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Política 20/01/2022 13:45
Por: Redação

Julgamento de recurso contra a chapa Rim e Cristiano é adiado

Sessão do TRE-RS estava programada para esta sexta, 21. A ação que alega abuso de poder econômico foi julgada improcedente em primeira instância

As atenções da política local estavam todas voltadas para um julgamento programado para a tarde desta sexta, 21, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado. Em pauta, o recurso movido pela Coligação Mais Amor por Candelária (PTB, PP, PDT, PSL, PSDB e DEM) contra o prefeito Nestor Ellwanger (Rim), o vice-prefeito Cristiano Becker, além do secretário de Obras Marlon Wohlenberg da Silva, o ex-secretário de Agricultura Anselmo Vanderli da Silveira, o atual secretário de Agricultura Gilvan da Silva Moura – que concorreu a vereador nas eleições 2020 – e o vereador Pedro Moraes. No entanto, conforme informação repassada à reportagem da Folha, o processo foi retirado da pauta da sessão desta sexta, a pedido do relator, o desembargador eleitoral Miguel Antônio Silveira Ramos. Até este momento, ainda não há informação oficial a respeito das razões da retirada de pauta do julgamento e nem sobre sua nova data.

O recurso eleitoral da coligação Mais Amor por Candelária sustenta a prática de abuso de poder econômico e a captação ilícita de sufrágio pelo suposto uso de caminhões e maquinário da Prefeitura para prestação de serviços a particulares e a alegada distribuição de canos de esgoto e mangueiras de água para moradores do interior. Em sua defesa, os demandados negaram os fatos imputados, sustentando não existir provas idôneas neste sentido e que a ação seria mera tentativa de modificar o resultado das eleições. Em maio de 2021, o juiz eleitoral de Candelária, Celso Mernak Fialho Fagundes julgou improcedente a ação, seguindo posição no mesmo sentido do representante do Ministério Público Eleitoral local. No entanto, em novembro do ano passado, a Procuradoria Regional Eleitoral manifestou posicionamento diferente com relação à decisão de primeira instância. O parecer opinou pela cassação do diploma do prefeito e do vice e pela realização de uma nova eleição (mais informações a qualquer momento e na edição impressa da Folha, que circula nesta sexta, 21).