Por: Redação
Alexandra Bini encaminha Moção de Repúdio ao Ministério da Saúde por campanha anti-tabaco
A campanha “Precisamos de comida, não de Tabaco”, que teve sua veiculação iniciada em maio de 2023
Na terça-feira (06), a vereadora Alexandra Bini (P) protocolou Moção de Repúdio apresentada na Sessão Ordinária desta segunda-feira (12), para que seja enviada ao Ministério da Saúde e encaminhada ao Ministro da Pasta, Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes, pela execução da campanha “Precisamos de comida, não de Tabaco”, que teve sua veiculação iniciada em maio.
Os materiais de divulgação da mesma, mostram uma criança com um prato com cinzas e filtros de cigarros em sua frente e está sendo disponibilizada no site oficial e nas redes sociais do Governo Federal.
Conforme a vereadora, “a campanha é um ataque direto e de maneira tendenciosa às mais de 128 mil famílias produtoras de tabaco. São pequenos agricultores que retiram da lavoura o sustento”, destacou Bini.
Conforme o Ministério da Economia, em 2021 foram exportadas mais de 464 mil toneladas da matéria prima, que, segundo dados da Receita Federal e da Associação dos Fumicultores do Brasil – Afubra, gerou uma arrecadação de impostos maior do que R$ 18 milhões, além de gerar mais de 2 mil vagas de empregos diretos e indiretos.
Outro ponto destacado pela parlamentar foi a questão dos agrotóxicos, que aparece nas narrativas como o uso indiscriminado, “as informações são equivocadas e a realidade é que o tabaco é uma das culturas comerciais brasileiras que menos utiliza agrotóxicos e em análises divulgadas pelo Sinditabaco demonstraram que, além da quantidade inferior, os defensivos usados no tabaco são menos danosos, especialmente para os seres humanos”.
A cadeia produtiva do tabaco integra diversos setores do país, e é referência global na produção. Conforme noticiado pelo Sinditabaco, em recente visita ao Sul do Brasil, a diretora-executiva da Associação Internacional dos Países Produtores de Tabaco, Mercedes Vázquez, afirmou que a produção brasileira de tabaco é um exemplo para o mundo. Isso porque o setor está à frente na implementação da agenda ESG (Ambiental, Social e Governança).
Alexandra frisou a importância e a necessidade de conhecimento e multiplicação de informações verdadeiras, “dessa forma, que apoiem a preservação da categoria, que é fundamental para desenvolver, sobretudo, as pequenas famílias produtoras rurais. Com isso, quero deixar claro o descontentamento deste parlamento com a veiculação deste material”, finalizou.
Maieve Soares/ Assessora de Imprensa Câmara de Vereadores