Logo Folha de Candelária
25/08/2009 16:56
Por:

Aus?ncia

Não me considero indispensável mas porque existe gente que lê (e por incrível que pareça) e gosta, me sinto obrigado a dar uma explicação sobre a ausência da coluna nas duas últimas edições. É que resolvi deixar de ser pobre e entrar no ramo de criação de gado, por isso, estive fazendo um curso intensivo em uma das fazendas do meu amigo Renan, aquele um, das Alagoas. Pois é, ele é meu amigo no Orkut e o tenho adicionado no MSN. Me fazendo de bobo (como a maioria do pessoal do Senado), numa conversa despretensiosa consegui vaga em uma de suas fazendas de criação de gado para saber como ele consegue ganhar tanto dinheiro vendendo carne, tudo patrocinado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário através do Pronaf “V”, de vaca. O homem acompanha tudo de perto e nas suas explanações aparece uma mania muito feia, a de misturar as coisas. Pois não é que no meio de uma das aulas ele queria me dizer também como conquistou a Mônica Veloso? Mas isto não me interessou muito, porque a Mônica só levou dinheiro dele e o meu negócio é ganhar dinheiro. Aliás, todo o dinheiro que ganho tenho investido em cursos, mais ainda do que certas Câmaras de Vereadores. E como todo mundo sabe que cursos são bons pra adquirir inteligência o próximo vai ser com o Seco, pra aprender sobre explosivos. Imaginem eu com a manha do Renan e a astúcia do Seco? Mixaria de ladrão que vai dar, rico e solto que nem peido em bombacha. Outro dia falo mais sobre o assunto porque me lembrei de uma coisinha.
O retorno
Na volta das Alagoas, chegando na rodoviária e aproveitando pra retomar as intermináveis historinhas sobre ônibus, estava eu alegremente chupando um sacolé quando escutei a seguinte conversa:
– Puta véia, desgraçada, dondi é qui tu andava praga do diabo qui fazia um horrori de tempo que não ti via?
– Cadela, desinfeliz, achei que já tinha inté morrido que nunca mais sube notícia de voceis! Como é que tá aquele bêudo e guampudo do teu marido e os capetinha?
E por aí foi... É por isso que eu gosto de Candelária e senti uma saudade muito grande durante o tempo em que estive fora; o pessoal é sempre amável, gentil e tem um tratamento pra lá de carinhoso. Confiram vocês mesmos, basta uns minutinhos na rodoviária em horário de pico para ver que a coisa é assim mesmo.
Vinho rosê
Conforme o prometido (e mais uma vez me fazendo de leitão) quero fazer um agradecimento ao “seu” Ivo e à “dona” Eloá Pavanato pelo excelente vinho que a Sirlei levou e deixou lá no muro de casa. Logicamente ela não entrou no pátio por causa da placa que diz “cão bravo”. Fez certo mas arriscou um xingamento público, porque se tivesse ladrões em Cabrais, o vinho já era e... evidentemente, ela teria que providenciar noutro. Quem também me mandou vinho foi o meu amigão Cléo Langhammer. E um vinho rosê, ainda por cima. Evidentemente que ele comprou o vinho do “seu” João Cláudio Bandeira porque o Cléo não sabe nem fazer um “samba”. Mas eu sabia que ele ia mandar um vinho rosê porque ele ficou apaixonado por uma camisa cor-de-rosa que eu tenho. Neste ano não pude comparecer no aniversário dele, dia 2, mas no ano que vem pretendo retribuir o presente e, se eu for convidado para a festa, vou levar uma camisa cor-de-rosa pra ver se ele pára de ficar cobiçando a minha. Como eu sou um péssimo finalizador de colunas vou encerrar esta só com um tchau. Ah, e aproveitem a semana Farroupilha do CTG! Tchau!