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Caminh?o tapa-buracos
Existe um caminhão muito famoso em algumas regiões, aliás, em várias regiões. Ele é chamado de caminhão tapa-buracos. Ao enxergarmos um caminhão tapa-buracos ficamos momentaneamente alegres, afinal, os tenebrosos buracos logo terão o seu fim, mas, o curioso é que, sete dias depois, os mesmos buracos ressurgem.
Coitado do famoso caminhão tapa-buracos! Ao invés de virar sinônimo de solução, torna-se sinônimo de ineficiência. Tudo porque a solução ali construída é meramente momentânea, paliativa. A ação deste caminhão compara-se aquelas atitudes que temos quando não enfrentamos um problema, quando o empurramos com a barriga.
Este é o meu sentimento ao ver as muitas discussões no poder legislativo a respeito de uma mudança nas leis referentes a criminalidade. Penas mais duras, diminuição da maioridade penal são algumas das discussões. Ao ouvir falar sobre isso, enxergo a figura do ineficiente caminhão tapa-buracos. Penso que o problema não é a inexistência de leis, mas sim a impunidade. De nada adianta criar penas mais duras se estas penas não são aplicadas. De nada adianta determinar prisões se não há presídios, se, apesar da lei, os criminosos passam apenas uma noite na prisão.
Temos que assumir que individualmente também somos assim, cheios de soluções paliativas, especialistas em tapar o sol com a peneira, tapar buracos com areia. O primeiro passo para resolver um problema é assumir o problema completamente, atacando suas causas e não as conseqüências. Afinal, quais seriam as causas da criminalidade? Estamos combatendo as causas ou apenas os sintomas?
Um amigo meu está com o joelho machucado. O médico insiste que ele necessita operar, mas ele insiste em tomar remédios contra a dor e fica indignado que o joelho nunca cura. Ora, é óbvio que não vai curar! Afinal, ele está atacando apenas os sintomas e não a causa do problema no joelho.
É fácil verificar que um correto investimento na educação seria a solução de muitas das mazelas da sociedade, mas, os políticos entendem diferente. Enquanto isso, o famoso caminhão tapa-buracos continua a andar pra lá e pra cá, tapando toda a semana os mesmos buracos. E você, amigo leitor, como está encarando os seus problemas, como está encarando as suas dificuldades de relações com as outras pessoas e com o próprio Deus? Lembre-se que O Senhor Criador é especialista em solucionar problemas, mas antes de tudo, precisamos reconhecê-los.
Na justiça divina não existe impunidade! Está prevista a condenação eterna para aqueles que não se arrependem. A misericórdia de Deus não anulou a sua justiça; tanto que, para poupar os que nele confiam, Deus Pai, que jamais deixa impune os pecados cometidos, puniu o Senhor Jesus. Foi na cruz que ele foi punido em nosso lugar. Por meio da morte e ressurreição de Cristo, Deus criou uma solução eterna e definitiva, agora, todos os que estão em Jesus estão perdoados e salvos, de forma que os “buracos” abertos pelos nossos pecados e crimes são fechados pela misericórdia divina.
Pastor Ismar Pinz
Coitado do famoso caminhão tapa-buracos! Ao invés de virar sinônimo de solução, torna-se sinônimo de ineficiência. Tudo porque a solução ali construída é meramente momentânea, paliativa. A ação deste caminhão compara-se aquelas atitudes que temos quando não enfrentamos um problema, quando o empurramos com a barriga.
Este é o meu sentimento ao ver as muitas discussões no poder legislativo a respeito de uma mudança nas leis referentes a criminalidade. Penas mais duras, diminuição da maioridade penal são algumas das discussões. Ao ouvir falar sobre isso, enxergo a figura do ineficiente caminhão tapa-buracos. Penso que o problema não é a inexistência de leis, mas sim a impunidade. De nada adianta criar penas mais duras se estas penas não são aplicadas. De nada adianta determinar prisões se não há presídios, se, apesar da lei, os criminosos passam apenas uma noite na prisão.
Temos que assumir que individualmente também somos assim, cheios de soluções paliativas, especialistas em tapar o sol com a peneira, tapar buracos com areia. O primeiro passo para resolver um problema é assumir o problema completamente, atacando suas causas e não as conseqüências. Afinal, quais seriam as causas da criminalidade? Estamos combatendo as causas ou apenas os sintomas?
Um amigo meu está com o joelho machucado. O médico insiste que ele necessita operar, mas ele insiste em tomar remédios contra a dor e fica indignado que o joelho nunca cura. Ora, é óbvio que não vai curar! Afinal, ele está atacando apenas os sintomas e não a causa do problema no joelho.
É fácil verificar que um correto investimento na educação seria a solução de muitas das mazelas da sociedade, mas, os políticos entendem diferente. Enquanto isso, o famoso caminhão tapa-buracos continua a andar pra lá e pra cá, tapando toda a semana os mesmos buracos. E você, amigo leitor, como está encarando os seus problemas, como está encarando as suas dificuldades de relações com as outras pessoas e com o próprio Deus? Lembre-se que O Senhor Criador é especialista em solucionar problemas, mas antes de tudo, precisamos reconhecê-los.
Na justiça divina não existe impunidade! Está prevista a condenação eterna para aqueles que não se arrependem. A misericórdia de Deus não anulou a sua justiça; tanto que, para poupar os que nele confiam, Deus Pai, que jamais deixa impune os pecados cometidos, puniu o Senhor Jesus. Foi na cruz que ele foi punido em nosso lugar. Por meio da morte e ressurreição de Cristo, Deus criou uma solução eterna e definitiva, agora, todos os que estão em Jesus estão perdoados e salvos, de forma que os “buracos” abertos pelos nossos pecados e crimes são fechados pela misericórdia divina.
Pastor Ismar Pinz