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Ladr?es rendem tr?s mulheres e roubam duas resid?ncias no Rinc
A onda de assaltos continua em Candelária. O alvo desta vez foi duas casas junto ao km 139 da RSC-287, próximo ao Hotel Lago Azul. Rejane Lira Rebhein, a sua filha Adriane Rebhein Jung, e a neta de 9 anos de idade, foram surpreendidas na tarde da última segunda-feira, 12, por dois ladrões encapuzados que as amarraram e, em seguida, levaram tudo o que puderam das duas residências.
Por volta das 15h, Rejane estava na cozinha de sua casa quando, repentinamente, surgiram dois rapazes de estatura alta, pele morena e encapuzados. Supostamente armados com revólveres, os ladrões abordaram a vítima e a levaram para um dos quartos, amarrando-a e cobrindo o seu rosto. Em seguida, levaram uma câmera fotográfica digital, um aparelho de som, jóias, relógios, aproximadamente R$ 840,00 em dinheiro, um revólver calibre 32 e uma espingarda. Depois, a dupla saiu da casa de Rejane e seguiu em direção à residência de Adriana, que fica aos fundos, no mesmo pátio. Os bandidos renderam a dona de casa e a sua filha, de apenas 9 anos, amarraram ambas com panos em uma cadeira e levaram um celular, dois rádios com CD, uma serra circular, mochila com material escolar e a aliança de casamento da vítima.
FUGA – Após subtraírem os objetos, os ladrões fizeram ameaças às vítimas e fugiram. Momentos após, uma vizinha que chegou ao local libertou as três. Na ocorrência policial, elas não souberam indicar para onde os bandidos seguiram. A Brigada Militar foi informada do fato e passou a fazer buscas pela região, mas ninguém foi encontrado. Segundo as mulheres, os dois bandidos aparentavam estar alcoolizados.
Ontem, Rejane Lira Rebhein prestou depoimento na Delegacia local. Segundo ela, algumas pessoas lhe informaram que avistaram dois suspeitos correndo pela rodovia, carregando sacolas com objetos em direção a rua Amândio Silva, o popular “Corredor”. Também foram colhidos depoimentos de testemunhas que informaram à polícia o suposto local onde estariam os objetos furtados e o nome de dois suspeitos, que residem no Rincão Comprido. O Delegado Eron Marques de Lemos frisou que a polícia cívil está trabalhando para solucionar este caso e os demais crimes ocorridos até o momento. Segundo ele, a dificuldade de reconhecimento por parte das vítimas é o principal empecilho no trabalho de investigação. “De nada adianta sabermos o autor do crime se não possuímos provas materiais para enquadrar os suspeitos”, ponderou.