Logo Folha de Candelária
25/08/2009 16:56
Por:

Fogos de artif?cio por pouco n?o atingem menino de oito anos

O que é para ser uma época de confraternização entre as famílias de todo o mundo quase terminou em tragédia em Candelária. Na noite da virada, 31, uma queima de fogos por pouco não vitimou uma criança de oito anos de idade. Segundo o morador da residência de número 1160, situada na rua 7 de setembro, Marcos André de Oliveira, a festa de reveillon em família por detalhe não terminou com consequências mais graves.
Marcos estava no pátio de sua residência confraternizando com a esposa Lia, a mãe Eva e o filho, Marcos Filho, de oito anos. Segundo ele, próximo das 22h30, um foguete foi disparado da residência de seu vizinho, Ronaldo Riça. O artefato não subiu e acabou estourando no pátio da sua residência. Com o fato, Marcos recolheu a sua família para o interior do imóvel.
Por volta da meia-noite do dia 1º, Marcos e família saíram novamente para o pátio da residência para assistir a queima de fogos na cidade. O morador relatou que alguém na residência de Ronaldo direcionou dois foguetes acima do muro que divide as duas propriedades e atirou contra a família. “O primeiro caiu a cerca de um metro e meio do meu filho, causando um pânico na criança e correria entre os meus familiares”, disse. Já o segundo estourou em um gazebo construído no pátio para a família passar as festas de fim de ano. Segundo a vítima, quando todos já estavam no interior da residência, ainda foi atirado mais um foguete que estourou no local em que a família estava no pátio. Inconformado com a situação, Marcos chamou a Brigada Militar e registrou ocorrência contra o vizinho.
DIVISA - A vítima contou que uma divergência entre ele e Ronaldo existe há aproximadamente cinco anos devido a uma divisa de muro na propriedade de ambos. “Tudo começou quando o Ronaldo ameaçou agredir o meu pai (já falecido) quando ele e um pedreiro erguiam o muro na divisa do terreno”. relatou. Após este fato, os vizinhos nunca mais se entenderam. “Eu procuro ignorar ele para evitar algum atrito, mas depois deste último caso, vou agir em defesa da minha família”. O morador afirmou que pretende processar o vizinho pelos fatos ocorridos.

Contraponto
Ouvido pela reportagem da Folha, Ronaldo Riça negou que tenha atirado foguetes em direção a residência do vizinho. Segundo a sua versão, todos os fogos foram atirados para cima por um de seus amigos que estavam presentes em sua residência na noite da virada. Sobre o inicío da divergência entre ambos, Ronaldo disse que jamais ameaçou agredir fisicamente o pai de Marcos. “Apenas reclamei com o pedreiro e o pai dele de estarem construindo a obra na parte que me pertencia”, concluiu.