Por:
????ia a melanciaaaaaaaaa!
Queria começar o ano diferente, mas 2008 não começou voluptuoso como planejei. A falta de dinheiro ainda é perfeitamente explicável, pois o saquinho com sete lentilhas estourou dentro da carteira lá pela metade de 2007, e isto traz sérios problemas a crentes como eu. Menos mal que consultei minhas runas e elas me garantiram pelo menos uma Mega Sena para breve. O cansaso adquirido no decorrer destes dois anos e lá vai bico sem férias foi que me deixou meio macambúzio, sem pique. Mas é impressionante o bem que me fez os 15 dias que passei pescando e pintando a casa nova (sim, ela também sai este ano). O problema é que eu sou um workaholic cosmopolita assumido que vive viajando em pensamentos e mesmo nas férias encontrava uma coisinha ou outra que me fazia lembrar do cotidiano para o qual voltei segunda feira, aí se inclui o trabalho, pessoas correndo nas ruas, fedorentos que poluem o ar dentro dos ônibus, a tia que fura a fila, o tiozinho que enrola um “babadinho” com fumo bolorento e sopra a primeira tragada com gosto de papel no meu focinho, os carnês, o supermercado, o gerente de conta do banco avisando que o limite estourou, enfim, um mundo de coisas.
Esta danada facilidade que eu tenho em fazer analogia entre folga e trabalho ainda vai me dar espinhas. Pescando dia desses vi que as beiras de açude têm um tanto de cidade. Uma simples bosta de cavalo no meio do caminho me fez lembrar o cheiro urbano característico de dezembro e janeiro. Sim, de dezembro a fevereiro a cidade das candeias se enche de cavalos trazidos pelos melancieiros: óóóóia a melanciaaaaaaaaa! E como ainda não inventaram pinico para cavalo, fica a cidade toda cheirando a bosta. Se bem que a gente se acostuma com isso, pois por vezes nos deparamos com cada coisa que em comparação com bosta de cavalo o cheirinho que nos faz torcer o nariz é quase nada. Também o mundo da moda tem muito a ver com as beiras de açude. Os rastros de vaca que carcomem o pasto, me fez lembrar uma passarela de moda, porém mais estreita. Caminhando por um destes caminhos bovinos (só nas patas de baixo), me vi rebolando perto do açude, ainda bem que ninguém viu. Andar cruzando passos como a Gisele Bündchen não é nada fácil, mas deve ter sido um estilista vendo o andejo dos ruminantes que adaptou a moda para as passarelas. Eu vi também uma solitária abelha que, para pruduzir o mel silvestre, obrigatoriamente teve de passar bem perto dos “montinhos” antes citados. Ela o ignorou, colheu o néctar e se foi, foi produzir o mel junto com suas outras colegas. E é isso que pretendo fazer nestes próximos 300 e tantos dias. Bom, é hora de recomeçar, mas pensando bem, vou pescar mais e me preocupar menos com os montinhos no meio do caminho. Agora me dão licença, pois está na hora de comer uma melancia gelada. Um meio atrasado bom 2008 pra vocês, que inicia maravilhosamente bem para mim. Espero que pra vocês também.
Esta danada facilidade que eu tenho em fazer analogia entre folga e trabalho ainda vai me dar espinhas. Pescando dia desses vi que as beiras de açude têm um tanto de cidade. Uma simples bosta de cavalo no meio do caminho me fez lembrar o cheiro urbano característico de dezembro e janeiro. Sim, de dezembro a fevereiro a cidade das candeias se enche de cavalos trazidos pelos melancieiros: óóóóia a melanciaaaaaaaaa! E como ainda não inventaram pinico para cavalo, fica a cidade toda cheirando a bosta. Se bem que a gente se acostuma com isso, pois por vezes nos deparamos com cada coisa que em comparação com bosta de cavalo o cheirinho que nos faz torcer o nariz é quase nada. Também o mundo da moda tem muito a ver com as beiras de açude. Os rastros de vaca que carcomem o pasto, me fez lembrar uma passarela de moda, porém mais estreita. Caminhando por um destes caminhos bovinos (só nas patas de baixo), me vi rebolando perto do açude, ainda bem que ninguém viu. Andar cruzando passos como a Gisele Bündchen não é nada fácil, mas deve ter sido um estilista vendo o andejo dos ruminantes que adaptou a moda para as passarelas. Eu vi também uma solitária abelha que, para pruduzir o mel silvestre, obrigatoriamente teve de passar bem perto dos “montinhos” antes citados. Ela o ignorou, colheu o néctar e se foi, foi produzir o mel junto com suas outras colegas. E é isso que pretendo fazer nestes próximos 300 e tantos dias. Bom, é hora de recomeçar, mas pensando bem, vou pescar mais e me preocupar menos com os montinhos no meio do caminho. Agora me dão licença, pois está na hora de comer uma melancia gelada. Um meio atrasado bom 2008 pra vocês, que inicia maravilhosamente bem para mim. Espero que pra vocês também.