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25/08/2009 16:56
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Arrozeiros otimistas em rela??o ao pre

Após duas safras consecutivas arcando com prejuízos nas lavouras de arroz, os produtores passam a colher com a nova safra também a esperança de reerguer os negócios do campo e voltar a ter lucros em suas produções. A partir dos mecanismos de comercialização do governo federal, surge um novo entusiasmo para o mercado orizícola gaúcho. Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a abertura oficial da colheita do grão aliada a garantia da governadora Yeda Crusius em continuar lutando por mais recursos, fez com que a cotação do arroz chegasse a R$ 20,1 nas principais regiões do Estado. Em fevereiro, a saca de 50Kg do produto foi vendida, em média, por R$ 18,77.
A expectativa é de que, apesar de ainda estar abaixo do preço mínimo, o valor da saca do cereal reaja ainda mais. Isso é o que afirma Paulo Morcelli, superintendente de oferta da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que na 17ª Abertura da Colheita do Arroz afirmou que a cotação média do produto neste ano deverá ficar em R$ 27,50. Enquanto essa tendência ainda não se consolida, os produtores continuam na espreita e torcendo para que esta safra seja diferente para a orizicultura gaúcha.
PREÇO DA CONAB – Na última terça-feira, 13, a Conab realizou seu segundo leilão de opções públicas, que comercializou 3.300 contratos ao preço de R$ 24,60 por saca de 50 quilos para o produto com vencimento em agosto, valor acima do preço mínimo e da cotação praticada no Rio Grande do Sul. Segundo especialistas do Irga, o resultado é um reflexo positivo da disponibilização de recursos do governo na época correta, sem falar na consciência e cautela dos produtores, que não permitiram que o ágio se elevasse. Em relação ao leilão anterior, o ágio obteve uma redução de 45%, e a esperança é de que ele não aconteça no próximo leilão.