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25/08/2009 16:56
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Comunidades vo ao prefeito pedir ajuda para evitar fechamento de escolas

Entre a semana passada e ontem, 25, o prefeito Lauro Mainardi recebeu em seu gabinete três comissões de comunidades escolares para tratarem de um assunto em comum: o possível fechamento escolas estaduais instaladas no interior do município. Na semana passada estiveram no gabinete do prefeito pais de alunos e integrantes dos CPMS das escolas estaduais de ensino fundamental Gustavo Böeck, da Linha Palmeira, e Guilherme Ginow, da Linha Facão. Ontem pela manhã foi a vez da comissão de Quilombo, onde está localizada a escola Estácio Pessoa de Oliveira.
A movimentação das comunidades escolares surgiu a partir do anúncio por parte do governo do Estado do fechamento de escolas com baixo número de alunos, o que acarretaria despesas para o erário. Apesar dos insistentes telefonemas por parte da redação da Folha à 6ª Coordenadoria, os responsáveis até agora não confirmaram se a notícia é procedente. Por outro lado, nota publicada no site da Secretaria Estadual da Educação diz que “em todo o Rio Grande do Sul, sem que haja redução da oferta vagas, estão cessadas 105 escolas”. A redução de cerca de 400 mil estudantes na rede estadual, revelada pelo Censo Escolar 2007 do Ministério da Educação (MEC) no início do ano, e o resultado dos procedimentos de matrícula e rematrícula nas escolas gaúchas – que também apontou menos alunos – teriam feito com que a SEC redimensionasse a necessidade de educandários.
NINGUÉM SEM AULA – O prefeito Lauro Mainardi explicou às comissões que não está sob sua responsabilidade o fechamento ou não de escolas estaduais, mas prometeu se empenhar para que a notícia não se confirme. Pessoalmente, ele ligou para a Coordenadora Gardênia Goettemns, em Santa Cruz do Sul, e pediu especial atenção a estes casos. Por sua vez, a coordenadora teria argumentado ao prefeito que a decisão seria em nivel de secretaria ou da própria governadora. Se a posição do governo do Estado for irreversível, os alunos das escolas estaduais que tiverem as atividades encerradas terão vagas nas escolas municipais assim como transporte assegurados, garantiu o chefe do executivo. “No que depender de nós (prefeitura) ninguém fica sem escola em Candelária”, frisou.