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Retratos do caos no campo
Postes com transformadores caídos, lavouras “deitadas”, árvores atravessadas nas estradas eram comuns na terça-feira pela manhã, horas após o vendaval que assolou a região ao entardecer de segunda-feira. Na propriedade de Ênio Müller, na Rebentona, um galpão caiu e um graneleiro estacionário tombou e foi arrastado pelo vento. São pelo menos 90 hectares na propriedade onde o arroz ficou “acamado”. Na propriedade de Sandor Gewehr, o cenário se repete. A ponte pênsil que liga os municípios de Candelária e Vale do Sol, na chamada “Prainha” daquele município, está praticamente “desbeiçada” sobre o rio Pardo. Na propriedade de Cleoar Hamschlauer, um poste com transformador sobrepõe o arroz já deitado. São cenas que ninguém gostaria de presenciar, no entanto são estes homens, os que vivem da terra, os mais sujeitos à ação da natureza, que oferta muito, mas às vezes tira com força.