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25/08/2009 16:56
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Regi?o do campo ainda contabiliza os preju?zos do temporal

As chuvas desta semana ocorridas em Candelária provocaram grandes prejuízos nas lavouras de arroz. Na região de abrangência do Irga de Candelária, a Rebentona foi a localidade mais castigada. Também as localidades de Santa Fé e Faxinal de Dentro e parte do interior de Vera Cruz tiveram propriedades atingidas. Muitas destas áreas tiveram o chamado “acamamento” do grão - quando o caule do arroz cai. Segundo os calculos dos engenheiros, são 27 produtores e cerca de 1.000 hectares atingidos.
A projeção inicial feita pelo Irga indicava que a colheita do arroz na região da Rebentona seria de 120 sacos por hectare. Agora, produtores que levariam três dias para colher uma área, com o arroz acamado levarão pelo menos dez. “A situação também é complicada para quem terceiriza os serviços de colheita, uma vez que quem presta este tipo de serviço dificilmente deixará de colher uma lavoura em pé, que rende muito mais e em menos tempo”, salienta Siqueira, informando que por enquando qualquer estimativa que se faça em relação aos prejuízos pode incorrer em erro.
GRANIZO – Não bastasse o acamamento dos grãos, o granizo também apareceu como vilão nas lavouras da Rebentona. A precipitação ocorreu nas propriedades de Alcemar Pereira Nunes, Eldorado Braga, Joel Braga e Davi Peil, entre outras nos arredores. O Irga concluiu ontem o levantamento dos prejuízos causados pela chuva de granizo nas lavouras de arroz. Segundo o assistente técnico regional do Irga de Agudo, Clairton Petry, as perdas com insumos referentes às áreas atingidas serão indenizadas pela autarquia ainda este ano, mas ele esclarece que só terá direito à indenização o produtor que fez o comunicado oficial no prazo de três dias úteis após a ocorrência do granizo, encerrado na quinta-feira. Os recursos sairão da Contribuição ao Desenvolvimento da Orizicultura (CDO), fundo composto pelo recolhimento de um percentual pago pelos orizicultores sobre cada saca de arroz vendida.
Os engenheiros do Irga salientaram que o processo de inscrição é gratuito e que para isto basta que o orizicultor apresente junto ao escritório o CPF, carteira de identidade e talão de produtor rural.