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25/08/2009 16:56
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O co como transformador

Há três anos o bombeiro voluntário Manoel Inácio Kochenborger, do Corpo de Bombeiros Voluntários de Candelária, desenvolve no município um projeto de cinoterapia, ou seja, uma terapia facilitada pela proximidade com os cães. Com o auxílio de seu eterno companheiro, o labrador Zen, de cinco anos, semanalmente ele vai até à escola Guia Lopes no turno da tarde, onde todos os estudantes têm a possibilidade de manter contato com o cachorro durante o recreio.
No entanto, o foco da ação são alunos com necessidades educacionais especiais, acompanhados diretamente em sala de aula. Segundo Kochenborger, a idéia é oferecer um momento onde eles possam ter contato com o animal, proximidade que, conforme comprovado por estudos científicos, melhora a qualidade de vida das pessoas atendidas. “É a chance de expressarem seu afeto, romperem barreiras e, aos poucos, superarem os limites da emprendizagem”, explica.
O bombeiro voluntário ainda explica que a raça labrador, por sua excelência no temperamento e sociabilidade, é uma das ideais para estas atividades terapêuticas. “O Zen é afável, carinhoso e extremamente amigo das crianças”, conta, evidenciando que não são somente os estudantes que ficam felizes com este contato. “Quando está em casa, o Zen já sabe até o horário que tem que ir para a escola e fica ansioso pelo passeio”, narra.
CINOTERAPIA - A cinoterapia trata de problemas de crianças e idosos. Segundo especialistas, o contato com os cães facilita a comunicação entre o profissional e o paciente, contribuindo para o sucesso da terapia. O contato com os cães ajuda na evolução do tratamento de crianças com deficiência. No caso dos idosos, facilita no resgate da memória, prejudicada por doenças degenerativas relacionadas à idade, e contribui para elevar a auto-estima do indivíduo, além de fazer com que ele se abra para o mundo.