Conselho Municipal de Tr�nsito: trabalho pela qualidade de vida

Ontem, quinta-feira, 25, foi o Dia Nacional do Trânsito. Uma data que chama à reflexão sobre um assunto que é preocupação em todo o mundo. No Brasil, os acidentes de trânsito representam o terceiro maior problema de saúde pública. A cada dia são registrados, em média, 1.050 sinistros no país. Além da legião de mortos, há um grande número de vítimas nos rastros dos desastres. Tudo isso gera um grande ônus para os cofres públicos, com gastos anuais que não baixam de R$ 1,2 BI somente no Rio Grande do Sul.
Em meio a todo este caos, há esforços para combater as estatísticas. Uma das ferramentas são os Conselhos Municipais de Trânsito, inseridos nas cidades com o propósito de trabalhar em favor da segurança, sempre de acordo com as normas do Código Brasileiro de Trânsito. Em Candelária, o Conselho é presidido por Air Menezes, sendo a execução dos projetos de responsabilidade da Divisão de Trânsito, dirigida por Nelson Farias. O foco atual dos trabalhos no município é a sinalização (placas e pinturas nas vias) e também as modificações pontuais (colocação de lombadas, tachões, etc). “No geral, nossa intenção é fazer com que as pessoas corram menos e se eduquem no trânsito para que tenhamos uma melhor qualidade de vida”, explica Farias.
Uma grande preocupação do Conselho Municipal de Trânsito é em relação às escolas. Neste contexto, várias modificações de segurança já foram feitas em frente aos educandários. A próxima escola contemplada será o Lepage, o que virá ao encontro de reivindicações de alunos, pais e professores. Além deste projeto, ainda estão previstas modificações pontuais junto à rodoviária (ao longo da Marechal Deodoro centro/bairro), e na Rua Sete de Setembro, junto ao Piscina Tênis Clube. Conforme Air Menezes, o trabalho do Conselho é constante, não somente com novas ações, mas também com a preservação e renovação da sinalização. “Estamos permanentemente revisando aquilo que já foi feito”, explica.

Jovens no trânsito
Os jovens são as maiores vítimas da violência no trânsito do país. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) a cada ano tem aumentado o número de mortos e feridos devido a acidentes de trânsito entre pessoas de 18 e 29 anos nas estradas e rodovias. Segundo especialistas, tudo isso se deve, principalmente, à necessidade de auto-afirmação do jovem, que associa o trânsito à competitividade, ao exibicionismo e está sempre em busca de novas sensações, muitas vezes misturada com o consumo de bebida. A mistura de álcool e direção é o estopim para o crescente número de tragédias, ainda mais quando essa mistura vem temperada com a pressa e a autoconfiança de quem pensa estar imune a qualquer coisa.

Importante
Vale destacar que atualmente o Governo Federal não libera nenhuma verba para projetos de calçamento se o projeto não for acompanhado de sinalização viária de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, devidamente assinado pelo presidente do Conselho e diretor de trânsito.