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25/08/2009 16:56
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No h fato novo em relao s eleies, diz promotor

O promotor eleitoral José Nilton Costa de Souza, da comarca de Cachoeira do Sul, informou na última sexta-feira, 10, que não existe nenhum fato novo de que o Ministério Público eleitoral tenha conhecimento e que poderia interferir no resultado das urnas das eleições do último dia 5. Integrantes das coligações derrotadas no último pleito em Cabrais e Cerro Branco informaram à reportagem da Folha que fatos estariam sendo apurados pelo MP e que poderiam resultar inclusive na cassação do registro de candidaturas dos candidatos Sérgio da Rosa (PMDB) e Bruno Luciano Radtke (PDT), que venceram a eleição respectivamente em Novo Cabrais e Cerro Branco.
O candidato do PMDB de Cerro Branco, Tuta Melchior, informou que sua coligação denunciou compra de votos e apresentou uma lista de testemunhas ao Ministério Público de eleitores que teriam ganhado dinheiro e ranchos. Ele também queixa-se de que em pelo menos cinco urnas a tecla de número cinco não funcionava direito.
Em Novo Cabrais, uma representação eleitoral movida pelo Partido Progressista denunciou a utilização do escritório do MPA para favorecer a candidatura dos candidatos Sérgio da Rosa e Leodegar Rodrigues e do candidato a vereador André de Lacerda (PT).
Diante da impossibilidade de conceder entrevista na quinta-feira, quando participou de um júri em Cachoeira do Sul, o promotor José Nilton telefonou para a reportagem da Folha para prestar esclarecimentos a respeito das representações eleitorais. Segundo ele, os pareceres do MP são pela improcedência dos pedidos das representações. O promotor explicou que em Cerro Branco não houve evidências de mau-fucionamento das urnas, tanto que nada foi registrado pelos mesários nas atas da eleição. Em Novo Cabrais, na representação eleitoral denunciando o uso do escritório do MPA, o parecer do Ministério Público foi pela improcedênca do pedido.