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A que veio, vereador?
Depois da eleição de outubro, políticos já consagrados com a reeleição e outros que estréiam na vida pública se preparam para assumir as funções no dia 1º de janeiro de 2009. A Câmara de Cerro Branco terá para a próxima legislatura uma renovação de 44,44%. Foram reeleitos Emir Lange e Luiz Piassini, ambos pelo PDT, Zeca Diehl, pelo PSDB, e Arnildo Priebe e Natinho Lange, pelo PP. Luciane Diehl Porto, a “Lula”, Reginaldo Zappe e Charles Pettermann, do PDT, e Leandro Bredow, do PMDB, são os estreantes. Com o propósito de levar à comunidade o perfil dos eleitos da Câmara de Cerro Branco, a Folha de Candelária inicia hoje uma série de entrevistas. Como manda a boa educação, a série inicia com a representante feminina Luciane Diehl Porto, eleita com 144 votos.
Luciane Diehl Porto "Lula"
Idade: 24 anos (05/04/84)
Filiação: Artair Tairo Porto e Gerti Diehl (ambos já falecidos)
Ocupação: comerciante (trabalha como atendende de caixa no supermercado Roma) e estudante universitária (cursa a faculdade de Serviço Social pela Ulbra Cachoeira)
Estado civil: é noiva.
Qual a análise que fazes da campanha e da tua eleição?
Para mim tudo isso está sendo muito novo, uma experiência que há algum tempo não imaginava viver. Embora tenha entrado nesta luta sempre com os “pés no chão”, tinha plena consciência de que me eleger não seria uma tarefa fácil diante do contexto político que, por vezes, é confundido com troca de favores. O “eu voto, se receber algo por isso” faz com que as pessoas passem por cima de princípios, valores que a verdadeira democracia não reconhece ou não deveria reconhecer. Isso, confesso, é uma parte triste, mas infelizmente real. No entanto também é fator para se colocar na balança a questão de que não podemos lamentar por tudo de errado que acontece, se fosse somente assim, nada faríamos. Ficaríamos de braços cruzados, sendo apenas meros espectadores do teatro da vida, da política que julgamos tão necessária para se alavancar novos rumos na sociedade.
Dará atenção especial para alguma área?
Durante toda a campanha não fui defensora de nenhuma área em especial, porque pretendo contribuir com meu município fazendo uma política séria e responsável onde for possível.
O fato de ser mulher irá colaborar na consecução dos teus objetivos?
Acredito que a figura feminina é importante, diria até fundamental em todos os contextos da sociedade, e na política não é diferente. Como já disse, é um desafio novo, repleto de grandes responsabilidades que pretendo vencer agora lá no legislativo, junto com meus colegas vereadores, aprovando, reivindicando e lutando por Projetos que venham a contribuir pela melhoria, especialmente de qualidade de vida de todo povo cerro-branquense.
Os cargos eletivos são mais suscetíveis às críticas. Como pretende encarar este desafio?
Primeiramente tenho que dizer que me sinto privilegiada em ser eleita vereadora. Agradeço a Deus pela conquista e aos 144 eleitores que me passaram esta procuração pública para defender seus interesses. É difícil citar nomes diante do universo de pessoas que me incentivaram, mas Deus e cada um de minha família e amigos foram peças fundamentais para que eu seguisse a caminhada. Pude conhecer melhor o município e também percebi em cada lar que visitei uma situação diferente. Pretendo carregar em minha vida pública somente as coisas boas da campanha. Evidentemente que críticas são sinais de alerta para apontar erros e rever posições. Quero encarar este desafio com cautela e preservar a democracia e os meus princípios.
Luciane Diehl Porto "Lula"
Idade: 24 anos (05/04/84)
Filiação: Artair Tairo Porto e Gerti Diehl (ambos já falecidos)
Ocupação: comerciante (trabalha como atendende de caixa no supermercado Roma) e estudante universitária (cursa a faculdade de Serviço Social pela Ulbra Cachoeira)
Estado civil: é noiva.
Qual a análise que fazes da campanha e da tua eleição?
Para mim tudo isso está sendo muito novo, uma experiência que há algum tempo não imaginava viver. Embora tenha entrado nesta luta sempre com os “pés no chão”, tinha plena consciência de que me eleger não seria uma tarefa fácil diante do contexto político que, por vezes, é confundido com troca de favores. O “eu voto, se receber algo por isso” faz com que as pessoas passem por cima de princípios, valores que a verdadeira democracia não reconhece ou não deveria reconhecer. Isso, confesso, é uma parte triste, mas infelizmente real. No entanto também é fator para se colocar na balança a questão de que não podemos lamentar por tudo de errado que acontece, se fosse somente assim, nada faríamos. Ficaríamos de braços cruzados, sendo apenas meros espectadores do teatro da vida, da política que julgamos tão necessária para se alavancar novos rumos na sociedade.
Dará atenção especial para alguma área?
Durante toda a campanha não fui defensora de nenhuma área em especial, porque pretendo contribuir com meu município fazendo uma política séria e responsável onde for possível.
O fato de ser mulher irá colaborar na consecução dos teus objetivos?
Acredito que a figura feminina é importante, diria até fundamental em todos os contextos da sociedade, e na política não é diferente. Como já disse, é um desafio novo, repleto de grandes responsabilidades que pretendo vencer agora lá no legislativo, junto com meus colegas vereadores, aprovando, reivindicando e lutando por Projetos que venham a contribuir pela melhoria, especialmente de qualidade de vida de todo povo cerro-branquense.
Os cargos eletivos são mais suscetíveis às críticas. Como pretende encarar este desafio?
Primeiramente tenho que dizer que me sinto privilegiada em ser eleita vereadora. Agradeço a Deus pela conquista e aos 144 eleitores que me passaram esta procuração pública para defender seus interesses. É difícil citar nomes diante do universo de pessoas que me incentivaram, mas Deus e cada um de minha família e amigos foram peças fundamentais para que eu seguisse a caminhada. Pude conhecer melhor o município e também percebi em cada lar que visitei uma situação diferente. Pretendo carregar em minha vida pública somente as coisas boas da campanha. Evidentemente que críticas são sinais de alerta para apontar erros e rever posições. Quero encarar este desafio com cautela e preservar a democracia e os meus princípios.