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Defap averigua crimes ambientais no Botucara
A denúncia de que um grupo de pessoas estaria habitando o topo do Cerro Botucaraí resultou em uma ação na última sexta-feira, 7, que incluiu a presença do agente florestal João Luiz Lima, do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas – Defap –, e do geógrafo da Fepam – Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente –, Fernando Antônio Valença Floresta, que vieram a Candelária acompanhados de quatro policiais da Patrulha Ambiental de Rio Pardo. Diante da notícia de que a mata estaria sendo explorada pelo grupo, que cortava lenha e queimava lixo no local, o Ministério Público pediu a intervenção dos órgãos de preservação ambiental.
Na ação que iniciou por volta das 10h não foi encontrada nenhuma pessoa no topo do Cerro, somente marcas de canaletas onde foram instaladas barracas, algumas marcas de fogo e dois colchonetes. Na sexta-feira à tarde, ao final da operação, João Luiz Lima informou por telefone à reportagem da Folha que os danos não são alarmantes, conforme se especulava. Ele já elaborou um relatório que deve enviar ao Promotor de Justiça Elemar Gräbner informando a real situação no topo do cerro. Por outro lado, elogiou a atitude da comunidade candelariense em fazer a denúncia, demonstrando o claro objetivo da população em preservar o seu meio-ambiente.
PLANO AMBIENTAL – O Cerro Botucaraí foi declarado patrimônio histórico do município através de lei municipal em 1991, que em um de seus artigos prevê que a responsabilidade pela sua integridade é de competência do órgão de preservação ambiental subordinado ao executivo municipal. Assim, a reportagem da Folha ouviu ontem o secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Orlando Carlos Kochenborger, para saber o que a prefeitura está fazendo a este respeito. Segundo Kochenborger, o município está “engessado” para qualquer outra ação que não seja também denunciar. Porém acredita que a partir da aprovação do Plano Ambiental de Candelária isso deverá mudar. O plano, que já foi enviado para o Conselho Estadual do Meio Ambiente, cria mecanismos para fiscalização mais rigorosa das ações no meio-ambiente, além de agilizar processos que envolvam questões. “Através da parceria com a secretaria estadual do Meio Ambiente poderemos não só atuar, como também autuar”, garante o secretário.
Na ação que iniciou por volta das 10h não foi encontrada nenhuma pessoa no topo do Cerro, somente marcas de canaletas onde foram instaladas barracas, algumas marcas de fogo e dois colchonetes. Na sexta-feira à tarde, ao final da operação, João Luiz Lima informou por telefone à reportagem da Folha que os danos não são alarmantes, conforme se especulava. Ele já elaborou um relatório que deve enviar ao Promotor de Justiça Elemar Gräbner informando a real situação no topo do cerro. Por outro lado, elogiou a atitude da comunidade candelariense em fazer a denúncia, demonstrando o claro objetivo da população em preservar o seu meio-ambiente.
PLANO AMBIENTAL – O Cerro Botucaraí foi declarado patrimônio histórico do município através de lei municipal em 1991, que em um de seus artigos prevê que a responsabilidade pela sua integridade é de competência do órgão de preservação ambiental subordinado ao executivo municipal. Assim, a reportagem da Folha ouviu ontem o secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Orlando Carlos Kochenborger, para saber o que a prefeitura está fazendo a este respeito. Segundo Kochenborger, o município está “engessado” para qualquer outra ação que não seja também denunciar. Porém acredita que a partir da aprovação do Plano Ambiental de Candelária isso deverá mudar. O plano, que já foi enviado para o Conselho Estadual do Meio Ambiente, cria mecanismos para fiscalização mais rigorosa das ações no meio-ambiente, além de agilizar processos que envolvam questões. “Através da parceria com a secretaria estadual do Meio Ambiente poderemos não só atuar, como também autuar”, garante o secretário.