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Fumo: produtores querem aumento de 27,9%
Os produtores de fumo querem um reajuste de 27,9% sobre a tabela de preço da safra 2007/08. A proposta foi entregue ao presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, na última sexta-feira, 28. Além da proposta de reajuste, o documento formulado pelos dirigentes da entidade e das Federações dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e dos Sindicatos Rurais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná continha sugestões sobre seguro, transporte e pagamento da produção. Dentre estas solicitações, duas novidades: a garantia de preço mínimo e a homologação pelos sindicatos representantes de cada produtor sobre os pedidos de insumos. “Agora, a entidade representativa das indústrias irá debater sobre a proposta, cuja resposta será definida em reunião, possivelmente no dia 17 de dezembro”, explica o presidente da Afubra, Benício Albano Werner.
Conforme Werner, este percentual cobre os custos de produção e dá uma certa margem de lucro para os produtores rurais. “No ano passado o que desgastou as entidades foi que assinamos um acordo de reajuste de 7,6% na tabela e o preço que foi auferido pelo produtor foi de 25% a mais sobre a safra anterior. Quando, durante a negociação, nós pedimos outro percentual, as indústrias alegaram muitas dificuldades, mas, durante a comercialização, estas dificuldades desapareceram. Este item nós analisamos bem este ano. Não somos contra um pagamento maior, mas deve haver um respeito com as entidades que fazem um trabalho sério na defesa dos interesses dos produtores de tabaco”, enfatiza o presidente da Afubra.
Werner salientou que as entidades que negociam o valor do fumo com as fumageiras não aceitarão um reajuste baixo, como foi o do ano passado. “Este ano temos a certeza de que a oferta é menor do que a demanda e, por isso, queremos um valor mais justo pelo fumo”, completou.
O dirigente também revela que foi solicitado que a negociação do preço do tabaco fosse feita com o SindiTabaco e seus associados diretamente com as sete entidades que representam os fumicultores, nos moldes de anos anteriores. O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, explicou que esta é uma possibilidade remota, já que as empresas fumageiras têm recomendação jurídica de negociação individual. “Mas irei levar o pedido para a apreciação das indústrias e já mantivemos a data do dia 17 para as conversas”, garantiu. Já o presidente da Afubra destacou que irá manter contato com as empresas para que a negociação ocorra de forma coletiva.
Afubra prevê quebra na safra
O presidente da Afubra, Benício Werner, diz que ainda é cedo para estimar a porcentagem do prejuízo causado pela falta de umidade durante o mês de novembro. “Não temos ainda um parecer técnico sobre este quesito, acredito que só teremos estes dados daqui a 10 dias. Mas a certeza é que não iremos colher a quantia de 750 mil toneladas estimadas no início da safra”, destacou, confirmando a queda na produção. Ele acrescenta as condições climáticas não ajudaram os fumicultores este ano. No início do plantio, em outubro, ocorreram chuvas demais, que acabaram diluindo o adubo colocado na terra, impedindo que ele passasse suas propriedades para as plantas. Por infortúnio, o que foi demais no início faltou depois.
VALE DO RIO PARDO – Segundo o diretor técnico da Afubra, Iraldo Backes, a colheita nos três estados do sul já alcançou 33%. No Vale do Rio Pardo a estimativa é de que 40% do fumo já estejam colhidos. Backes salienta que o melhor para a cultura daqui em diante é um volume maior de chuva e temperaturas mais amenas. “Acima de 30 graus o sol começa a ‘queimar’ o fumo e interfere na qualidade do produto”, avalia.
Produtor já sente os efeitos
O produtor Ibanêz André Butzke, da Vila Botucaraí, prevê uma safra bem aquém da planejada. Ele explica que o fator principal é a falta de chuva. O fumo que ele plantou no mês de setembro conseguiu se desenvolver, mas o plantado em outubro não se desenvolveu porque as chuvas foram insuficientes. Nesta safra ele plantou 80 mil pés de fumo, 53 mil no primeiro período e 27 mil pés no segundo. Ele estima que na média deve colher cerca de oito arrobas a cada mil pés nesta safra, número que representa 36% a menos do que na colheita passada. “No ano passado colhi 12,5 arrobas por mil pés”, disse.
Butzke está finalizando a consttrução da terceira estufa de fumo em sua propriedade, já que no início da safra ele calculava que necessitaria de mais uma para atender à demanda da produção. Com a falta de chuva, os planos já são outros: utilizr a nova estufa como galpão.
Conforme Werner, este percentual cobre os custos de produção e dá uma certa margem de lucro para os produtores rurais. “No ano passado o que desgastou as entidades foi que assinamos um acordo de reajuste de 7,6% na tabela e o preço que foi auferido pelo produtor foi de 25% a mais sobre a safra anterior. Quando, durante a negociação, nós pedimos outro percentual, as indústrias alegaram muitas dificuldades, mas, durante a comercialização, estas dificuldades desapareceram. Este item nós analisamos bem este ano. Não somos contra um pagamento maior, mas deve haver um respeito com as entidades que fazem um trabalho sério na defesa dos interesses dos produtores de tabaco”, enfatiza o presidente da Afubra.
Werner salientou que as entidades que negociam o valor do fumo com as fumageiras não aceitarão um reajuste baixo, como foi o do ano passado. “Este ano temos a certeza de que a oferta é menor do que a demanda e, por isso, queremos um valor mais justo pelo fumo”, completou.
O dirigente também revela que foi solicitado que a negociação do preço do tabaco fosse feita com o SindiTabaco e seus associados diretamente com as sete entidades que representam os fumicultores, nos moldes de anos anteriores. O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, explicou que esta é uma possibilidade remota, já que as empresas fumageiras têm recomendação jurídica de negociação individual. “Mas irei levar o pedido para a apreciação das indústrias e já mantivemos a data do dia 17 para as conversas”, garantiu. Já o presidente da Afubra destacou que irá manter contato com as empresas para que a negociação ocorra de forma coletiva.
Afubra prevê quebra na safra
O presidente da Afubra, Benício Werner, diz que ainda é cedo para estimar a porcentagem do prejuízo causado pela falta de umidade durante o mês de novembro. “Não temos ainda um parecer técnico sobre este quesito, acredito que só teremos estes dados daqui a 10 dias. Mas a certeza é que não iremos colher a quantia de 750 mil toneladas estimadas no início da safra”, destacou, confirmando a queda na produção. Ele acrescenta as condições climáticas não ajudaram os fumicultores este ano. No início do plantio, em outubro, ocorreram chuvas demais, que acabaram diluindo o adubo colocado na terra, impedindo que ele passasse suas propriedades para as plantas. Por infortúnio, o que foi demais no início faltou depois.
VALE DO RIO PARDO – Segundo o diretor técnico da Afubra, Iraldo Backes, a colheita nos três estados do sul já alcançou 33%. No Vale do Rio Pardo a estimativa é de que 40% do fumo já estejam colhidos. Backes salienta que o melhor para a cultura daqui em diante é um volume maior de chuva e temperaturas mais amenas. “Acima de 30 graus o sol começa a ‘queimar’ o fumo e interfere na qualidade do produto”, avalia.
Produtor já sente os efeitos
O produtor Ibanêz André Butzke, da Vila Botucaraí, prevê uma safra bem aquém da planejada. Ele explica que o fator principal é a falta de chuva. O fumo que ele plantou no mês de setembro conseguiu se desenvolver, mas o plantado em outubro não se desenvolveu porque as chuvas foram insuficientes. Nesta safra ele plantou 80 mil pés de fumo, 53 mil no primeiro período e 27 mil pés no segundo. Ele estima que na média deve colher cerca de oito arrobas a cada mil pés nesta safra, número que representa 36% a menos do que na colheita passada. “No ano passado colhi 12,5 arrobas por mil pés”, disse.
Butzke está finalizando a consttrução da terceira estufa de fumo em sua propriedade, já que no início da safra ele calculava que necessitaria de mais uma para atender à demanda da produção. Com a falta de chuva, os planos já são outros: utilizr a nova estufa como galpão.