Logo Folha de Candelária
25/08/2009 16:56
Por:

Festa no domingo para a inaugurao da barragem

Será inaugurada no próximo domingo, 7 de dezembro, a obra de maior dimensão do governo de Jorge Hoffmann. Uma festa está programada para as 11h quando o município recebe oficialmente a barragem Aldo Menezes, construída em Rodeio do Herval com o principal objetivo de garantir água durante os períodos de estiagem para as lavouras de arroz e demais culturas. O lago, que encobriu 27 hectares na localidade e comporta 800.000m³ de água, também vislumbra a possibilidade de Cerro Branco entrar de vez na rota turística da região, já que entre a exuberante vegetação existe área para camping e também possibilita a realização de eventos náuticos de grande porte. Desde sua concepção, existiu também a preocupação da municipalidade e da diretoria da barragem contribuir para a preservação da fauna e da flora. A programação de domingo incluiu ainda almoço à base de carreteiro e saladas ao preço de R$ 5,00 e à tarde, acontecem as apresentações de jipeiros, trilheiros, de lanchas e do grupo de cavalarianos do município. Para ninguém perder a festa, a administração cerro-branquense disponibilizou ônibus que partem às 8h30 de todas as localidades do município.
O prefeito Jorge Hoffmann, que passa o cargo dia 1º de janeiro para seu sucessor, Bruno Radtke, caracteriza a obra como de grande relevância para Cerro Branco e diz que é a mais mais audaciosa já realizada no município. “A barragem Aldo Menezes é uma prova concreta de que trabalhar em união é a formula do sucesso”, avalia. “Cada um de nós tem responsabilidades, mas é preciso que esta responsabilidade seja traduzida em ação”, continua. Segundo ele, a obra idealizada em 1992 começou a tomar forma a partir do anseio de um grupo de arrozeiros que, por falta d’água em período de estiagens prolongadas pedia ao poder público uma solução. A solução seria a construção de uma barragem para armazenar água, de forma que esta não faltasse durante todo o ciclo de desenvolvimento do arroz. Hoffmann lembra que foram muitos os entraves ao longo do caminho, especialmente no que diz respeito à burocracia que envolvia a licença ambiental, além da compra da área de terra e à indenização das famílias. O projeto acabou estacionado entre 1997 e 2000, mas foi reassumido em 2001, quando o prefeito retomou o comando da prefeitura. Arrozeiros e prefeitura arregaçaram as mangas e deram seguimento a obra, mas com uma parceria ainda maior, somando-se ao projeto a secretaria de Obras, de Agricultura e a Emater. “Certamente este é o maior patrimônio que minha administração poderia ter deixado para a comunidade e para as gerações futuras”, orgulha-se o chefe do executivo.