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25/08/2009 16:56
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Lurdes, Tonho, Gomes e Vandi entrariam

De acordo com o chefe do cartório eleitoral de Candelária, Rodrigo Deiques Collar, a aprovação da PEC dos Vereadores implicaria no recálculo do coeficiente eleitoral. O primeiro foi feito com base nos 19.829 votos válidos. Este número, dividido pelo número de vagas na Câmara de Vereadores (9), estimou o coeficiente eleitoral em 2.203. A fórmula é simples: a cada 2.203 votos que um partido obteve ele teve direito a uma vaga, e esta foi dada ao candidato com maior número de votos pertencente ao partido. Como as vagas não foram prenchidas, os partidos que mais se aproximaram do coeficiente eleitoral tiveram direito a mais uma nomeação.
 Na hipótese da PEC dos Vereadores ter passado pela mesa da Câmara Federal e o número ser aumentado para 11, o coeficiente passaram ser 1.803. Assim, garantiriam vaga na Câmara os suplentes Marco Antônio Larger, do PP, e José Luiz da Silva Gomes, do PMDB, pelo critério de sobras de votos dos partidos. Como a coligação entre o PTB e o PT foi desfeita pela justiça eleitoral, o PTB continuaria sem sua cadeira, já que o partido fez 1.576 votos nominais e 29 de legenda, não alcançando ainda os 1.803 votos necessários para entrar pelo coeficiente.
Porém, com uma população de mais de 30 mil habitantes, a Câmara não teria nem nove nem 11, mas 13 vagas, o que mudaria a composição do legislativo porque o coeficiente eleitoral baixaria para 1.525. Se confirmado isso, Lurdes Ellwanger, do PTB, entraria pelo critério do coeficiente eleitoral, e Marco Larger, do PP, José Luiz Gomes, do PMDB,  e Anselmo Vanderli da Silveira, o “Vandi”, do PSDB, pela sobra de votos. No entanto, a conjetura elaborada pela Folha caiu por terra com a decisão da mesa da Câmara dos Deputados.