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Tabaco: entidades adiam negociao
As entidades representativas dos produtores de tabaco, formada pela Afubra, Fetag/RS, Farsul, Fetaesc, Faesc, Fetaep e Faep, resolveram adiar a negociação do preço do tabaco para a safra 2008/2009 até a segunda quinzena de janeiro. A decisão foi tomada no final da tarde de quarta-feira, 17 após a primeira rodada de negociação individual ocorrida na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul.
Segundo os representantes das entidades, a decisão foi tomada devido às contrapropostas apresentadas pelas fumageiras terem sido abaixo da solicitação da representação dos produtores, que foi de 27,9% sobre a tabela praticada na safra 2007/2008.
As propostas apresentadas pelas empresas oscilam entre 10% e 22% sobre a tabela da safra anterior. No entanto, a maioria ficou abaixo da variação do índice do custo de produção. Esta questão gerou uma inconformidade que foi expressa em documento enviado às respectivas empresas, com o alerta de que a indefinição e os índices abaixo do solicitado trarão prejuízos aos produtores, que terão significativa perda de renda.
Enquanto aguardam novo posicionamento das empresas, as entidades irão promover reuniões com os produtores para debater o ocorrido durante a negociação e definir os próximos encaminhamentos.
CHANCES – Para o presidente do Sindicato Rural de Candelária, Mauro Flores, que participou do encontro, a reunião foi positiva, mesmo não havendo um acordo. “Recebemos a indicação de índices que variaram de 10% a 22%. Isso indica que podemos chegar bem próximos da nossa reivindicação, que é de 27,9%”, destacou. Flores salientou que as fumageiras justificaram que uma negociação agora seria cedo demais, pois ela ainda não sabem a qualidade do fumo que está sendo colhido e a quantidade. Além disso, citaram a crise econômica mundial. “A intenção deles é ver a movimentação do mercado até aquele período”, frisou. No encontro também foi discutida a compra de toda a safra pelas fumageiras com pagamento aos agricultores em até quatros dias, pagamento de frete da casa do produtor até a indústria e o seguro da carga.
Segundo os representantes das entidades, a decisão foi tomada devido às contrapropostas apresentadas pelas fumageiras terem sido abaixo da solicitação da representação dos produtores, que foi de 27,9% sobre a tabela praticada na safra 2007/2008.
As propostas apresentadas pelas empresas oscilam entre 10% e 22% sobre a tabela da safra anterior. No entanto, a maioria ficou abaixo da variação do índice do custo de produção. Esta questão gerou uma inconformidade que foi expressa em documento enviado às respectivas empresas, com o alerta de que a indefinição e os índices abaixo do solicitado trarão prejuízos aos produtores, que terão significativa perda de renda.
Enquanto aguardam novo posicionamento das empresas, as entidades irão promover reuniões com os produtores para debater o ocorrido durante a negociação e definir os próximos encaminhamentos.
CHANCES – Para o presidente do Sindicato Rural de Candelária, Mauro Flores, que participou do encontro, a reunião foi positiva, mesmo não havendo um acordo. “Recebemos a indicação de índices que variaram de 10% a 22%. Isso indica que podemos chegar bem próximos da nossa reivindicação, que é de 27,9%”, destacou. Flores salientou que as fumageiras justificaram que uma negociação agora seria cedo demais, pois ela ainda não sabem a qualidade do fumo que está sendo colhido e a quantidade. Além disso, citaram a crise econômica mundial. “A intenção deles é ver a movimentação do mercado até aquele período”, frisou. No encontro também foi discutida a compra de toda a safra pelas fumageiras com pagamento aos agricultores em até quatros dias, pagamento de frete da casa do produtor até a indústria e o seguro da carga.