Por:
Uma histria de amor que chega aos 60 anos
Na década de 40, os jovens de Candelária saíam aos domingos para assistir jogos de futebol - uma das poucas diversões da época. A equipe do Grêmio Esportivo Juventude tinha torcedores fervorosos que incentivavam o esporte. Todas as partidas eram acompanhadas por um público numeroso. Numa destas ocasiões Derti conheceu Edgar, o popular "Éti". Ele fazia parte do time e ela, da torcida. Os dois se viram de longe, mas não conversaram. Foi com o passar dos dias, depois de se encontrarem em alguns bailes, que começaram a se conhecer. O namoro teve início à distância porque Éti trabalhava a poucas quadras da casa de Derti. Dali até o casamento se passaram dois anos. A união foi oficiada em 21 de maio de 1949. Derti tinha 17 anos e Éti 24. A cerimônia ocorreu na Igreja Sinodal, onde hoje está instalado o Colégio Lepage.
Tudo aconteceu há 60 anos, num período em que os costumes eram rígidos e o amor, respeitado. Nestas últimas décadas, eles confirmaram o sentimento que os uniu e formaram uma família, que se orgulha desta trajetória. Éti e Derti têm dois filhos (Sérgio e Sílvia), cinco netos (Alessandra, Luciano, Leonardo, Silviane e Gabriel) e um bisneto (Caio Augusto). Quem procurou a Folha para tornar esta história pública foi Alex Buzetto, marido de Alessandra, que mora em Blumenau/Santa Catarina. Esta semana ele mandou um e-mail falando da comemoração das Bodas de Diamante do casal. A festa será amanhã, sábado, quando Éti completa 84 anos. A reportagem da Folha atendeu ao pedido e conta, agora, um pouco mais sobre a vida que eles construíram.
O companheirismo e a compreensão entre os dois são evidentes. Em vários momentos da entrevista pode-se perceber que isso, com certeza, têm fortalecido o casamento. "Hoje em dia ninguém tem paciência. As pessoas se separam a toda hora. Não é fácil porque a todo instante nos deparamos com problemas, mas o amor deve ser colocado em primeiro lugar", diz Derti. Ao falar sobre a relação, Éti encheu os olhos de lágrimas e revelou que não existem segredos para manter a união de um casal. "Isso acontece. É só tentar cumprir os mandamentos e manter o respeito. Se um está chateado, o outro tem que dar o braço a torcer e saber perdoar", afirma. "Fomos criados num sistema em que sempre se preservou a família e o amor. E isso nós tentamos repassar também aos nossos filhos", acrescenta.
CURIOSIDADES - A prova de que a compreensão fortaleceu a relação de Éti e Derti justifica um fato que aconteceu no dia seguinte ao casamento. "Não viajamos em lua-de-mel porque no outro dia o Éti tinha um jogo. Ele estava disputando o campeonato estadual de futebol amador pelo Juventude e precisava sair cedo com os outros rapazes. Ficamos em casa", conta Derti. Naquele dia, Éti fez um gol e venceu os adversários. Outra curiosidade e que talvez explique a felicidade que eles conservam até hoje é o formato do "trevo de quatro folhas" (símbolo da sorte) escolhido para a lembrança do casamento. Todos os convidados receberam um naquele dia.
BODAS - As Bodas de Diamante serão comemoradas amanhã, 16. A celebração inicia às 18h30 com um culto na Igreja Sinodal seguida de um jantar para os amigos e os familiares. Edgar e Derti Ensslin são motivo de orgulho para a família e exemplo de vida para a comunidade.
Tudo aconteceu há 60 anos, num período em que os costumes eram rígidos e o amor, respeitado. Nestas últimas décadas, eles confirmaram o sentimento que os uniu e formaram uma família, que se orgulha desta trajetória. Éti e Derti têm dois filhos (Sérgio e Sílvia), cinco netos (Alessandra, Luciano, Leonardo, Silviane e Gabriel) e um bisneto (Caio Augusto). Quem procurou a Folha para tornar esta história pública foi Alex Buzetto, marido de Alessandra, que mora em Blumenau/Santa Catarina. Esta semana ele mandou um e-mail falando da comemoração das Bodas de Diamante do casal. A festa será amanhã, sábado, quando Éti completa 84 anos. A reportagem da Folha atendeu ao pedido e conta, agora, um pouco mais sobre a vida que eles construíram.
O companheirismo e a compreensão entre os dois são evidentes. Em vários momentos da entrevista pode-se perceber que isso, com certeza, têm fortalecido o casamento. "Hoje em dia ninguém tem paciência. As pessoas se separam a toda hora. Não é fácil porque a todo instante nos deparamos com problemas, mas o amor deve ser colocado em primeiro lugar", diz Derti. Ao falar sobre a relação, Éti encheu os olhos de lágrimas e revelou que não existem segredos para manter a união de um casal. "Isso acontece. É só tentar cumprir os mandamentos e manter o respeito. Se um está chateado, o outro tem que dar o braço a torcer e saber perdoar", afirma. "Fomos criados num sistema em que sempre se preservou a família e o amor. E isso nós tentamos repassar também aos nossos filhos", acrescenta.
CURIOSIDADES - A prova de que a compreensão fortaleceu a relação de Éti e Derti justifica um fato que aconteceu no dia seguinte ao casamento. "Não viajamos em lua-de-mel porque no outro dia o Éti tinha um jogo. Ele estava disputando o campeonato estadual de futebol amador pelo Juventude e precisava sair cedo com os outros rapazes. Ficamos em casa", conta Derti. Naquele dia, Éti fez um gol e venceu os adversários. Outra curiosidade e que talvez explique a felicidade que eles conservam até hoje é o formato do "trevo de quatro folhas" (símbolo da sorte) escolhido para a lembrança do casamento. Todos os convidados receberam um naquele dia.
BODAS - As Bodas de Diamante serão comemoradas amanhã, 16. A celebração inicia às 18h30 com um culto na Igreja Sinodal seguida de um jantar para os amigos e os familiares. Edgar e Derti Ensslin são motivo de orgulho para a família e exemplo de vida para a comunidade.