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25/08/2009 16:56
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Festa e mais festa

Após dois breves interregnos – um motivado pela preguiça e outro por ordem técnica – e com um mês novo chegando, o colunista sente-se inspirado para ataviar algumas palavrinhas. Foi um fim de semana daqueles completos este último. Sexta-feira à noite tive que levar a matriarca da família para o hospital, fiquei lá até as quatro da matina batendo um papo com a Meri e o Robson enquanto ela tomava uns sorinhos e depois fui pra casa dar uma descansada. Tudo bem com ela agora, já teve alta no sábado pela manhã e era só uma fraqueza porque não andava comendo direito (mesmo que todo mundo tivesse avisado, mas...). Sábado pela manhã tinha carneação de porco e de uma vaca em casa. O porco estava condenado, mas a vaca morreu porque passava pulando a cerca para comer milho na roça dos vizinhos. Parte da vaca (e do porco) virou linguiça e outra vai virar bife, bisteca, churrasco, estrogonofe e estas coisas que não se vive sem. Por falar nisso, obrigado a todos os proprietários de lavouras de milho pela colaboração. Um dia, quando  fizer uma sopa com bastante tutano, vou convidar vocês para cobrir em parte os prejuízos.
Continuando a parte gastronômica, sábado à noite tinha festa de São João. Foi o 1º Arraiá dos Alves, que neste ano reuniram-se em Cerro Branco, na casa do Preto, também conhecido como Carlos Alberto. Mas não era só Alves que tinha lá. Uns enxertos da família também foram, tipo os Cassol, Carvalho, Borstmann, Glasenapp, Rodrigues, estas coisas de cunhado, tio emprestado, marido da prima, uma confusão que não dá pra contar aqui sem tomar nada. Por falar em tomar, todo mundo bebeu até o "u" fazer bico. Tinha quentão, cerveja, caipirinha, refrigerante e até água da torneira. Na parte dos comes tinha churrasquinho, pinhão, pipoca com melado, pipoca com sal, pipoca que não estourou, cachorro-quente, cachorro-quente com melado pra pegar os bobos, rapadura, pão de amendoim e cuca, claro, porque alemães legítimos não vivem sem cuca. Foi uma festa e tanto, que deve ser repetida ano que vem, quando serei o anfitrião. Compromisso sério superar uma festa que tinha até fogueira. Nunca vi Cerro Branco tão iluminada. Mas a minha vai ser maior e ecologicamente correta, e para isso já estamos guardando papel higiênico, caixas de mercado, pneus de bicicleta, trator, estas coisas que dão muito estouro.
Bom, no domingo, acordei de madrugada, às 10h40, mas isso porque senti que meu travesseiro estava úmido. Acendi a luz e vi na fronha uma marca parecendo gosma de lesma com um palmo e meio, mais ou menos, e fiquei preocupado. Perguntei pra patroa se alguma lesma tinha passado ali. Disse ela que fui eu quem babou, mas eu nunca durmo de boca aberta, por isso ainda insisto que foi uma lesma.
Mas não foi só o fim de semana que tava bom pra caramba. A segunda-feira começou massa. Tinha massa de ar quente pela manhã, ao meio-dia mamis fez massa com molho e à tarde chegou uma massa de ar frio, por isso o massa.
Antes de encerrar, tenho que mandar abraços e beijos para três pessoas queridas: minha sobrinha, Nadine, que esteve de aniversário dia 28, minha mãe, Dorilda, que troca de idade hoje, e Cris Lindemann, que sopra as velinhas dia 7, junto com a Candelária que adoro tanto. A festa da Cris é dia 12, na casa da Fernanda e do Mano Véio. Muitos e muitos anos de vida e felicidades para vocês!