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De pai para filha
Os pais-heróis existem. E não é fantasia de criança. Eles estão por aí participando da vida dos filhos. Zelando pelo seu sono, vibrando com suas conquistas, torcendo por seus objetivos, incentivando seus sonhos e contribuindo para que estes se realizem. Também acolhem, sustentam, consolam e aconselham. Sabem dizer sim e não. São homens que se orgulham desta responsabilidade e a dividem, de igual para igual. Pais como estes é que fazem a diferença e tornam o mundo melhor.
É por tudo isso que conquistam a admiração e o respeito dos filhos. Por vezes, se tornam, até mesmo, modelo de profissional. Isto explica porque tantas gerações seguem uma única profissão ou porque têm afinidade com determinada área - seja na música, no jeito de se vestir ou de conduzir a vida. Um dos exemplos que ilustram esta realidade é o professor Bruno Karnopp, 57 anos, de Candelária. Determinado e persistente desde a adolescência, ele repassou para a filha Marla, hoje com 29 anos, o gosto pelo ensino. Dedicado, segue incentivando sua futura herdeira a abraçar novos desafios e oportunidades.
O companheirismo entre os dois é evidente. Apegados, eles mantêm um hábito que começou quando Marla ainda era bebê. “Ela foi uma filha muito desejada e estava sempre comigo enquanto fazia meus planos de aula. Aos três anos já me acompanhava na escola e sabia ler e escrever; se alfabetizou automaticamente”, conta o pai coruja. “Até hoje seguimos nos aperfeiçoando. O que um aprende repassa para o outro. Fizemos curso de língua alemã e de informática juntos”, acrescenta. O ambiente escolar sempre esteve muito presente na vida da família e para Marla era algo muito natural.
Uma passagem contada por Bruno confirma isso. “Em meados de 1988 ou 1989 tivemos que nos mudar para a Linha Brasil e moramos, por dois anos, numa casa anexa à escola Francisco Hübner Filho. A gente estava sempre dentro da escola”.
Quando fixaram residência na cidade, Marla seguiu alimentando o sonho de se tornar professora. “Optei pelo magistério pelo gosto que meu pai repassava”, afirma. E assim, em 2001, ela concluiu o curso normal do Magistério no colégio Medianeira. Sua primeira experiência em sala de aula foi na escola Reinaldo Grunewald, da Linha Bernardino. “Lecionava para turmas de 1ª a 4ª série e assumi total responsabilidade pela escola; era de tudo um pouco: professora, cozinheira, diretora”, recorda. O incentivo do pai fez com que ela fosse além. Em julho de 2002 começou a graduação de Biologia motivada pela paixão em torno da natureza. “Na Biologia tudo tem vida. Sempre gostei do meio ambiente e dos conteúdos que aprendi durante o Ensino Médio”, destaca. Concluída a faculdade, em 2007 ela assumiu a escola estadual Emílio Alves Nunes, no município de Herveiras. “Fui cedida pela Unisc para o Estado e fiquei durante um ano”, completa.
No mesmo ano iniciou o curso de pós-graduação em Biologia Animal e Vegetal. Atualmente, dá aulas nas escolas Fábio Nackpar dos Santos, da Vila Botucaraí, e Professor Dinarte, da Vila Passa Sete. Já o pai, que não desiste nunca, está prestes a concluir a graduação de Pedagogia pelo sistema de Educação à Distância do colégio Ulbra/Concórdia de Candelária.
PONTO EM COMUM - Além da profissão, pai e filha compartilham de opiniões semelhantes quando falam sobre a arte de educar. “A grande dádiva que temos é repassar o conhecimento. Embora não consigamos ensinar ninguém, já que a pessoa aprende no convívio social, somos intermediários deste processo”, comentam. “Não estamos na profissão por dinheiro até porque a área está muito desvalorizada. Seguimos atuando porque gostamos de ensinar”, conclui Mara.
Este é apenas um entre tantos exemplos que podem ser vistos por aí. Pai que é pai ensina e participa da vida dos filhos apesar de todas as suas limitações.
É por tudo isso que conquistam a admiração e o respeito dos filhos. Por vezes, se tornam, até mesmo, modelo de profissional. Isto explica porque tantas gerações seguem uma única profissão ou porque têm afinidade com determinada área - seja na música, no jeito de se vestir ou de conduzir a vida. Um dos exemplos que ilustram esta realidade é o professor Bruno Karnopp, 57 anos, de Candelária. Determinado e persistente desde a adolescência, ele repassou para a filha Marla, hoje com 29 anos, o gosto pelo ensino. Dedicado, segue incentivando sua futura herdeira a abraçar novos desafios e oportunidades.
O companheirismo entre os dois é evidente. Apegados, eles mantêm um hábito que começou quando Marla ainda era bebê. “Ela foi uma filha muito desejada e estava sempre comigo enquanto fazia meus planos de aula. Aos três anos já me acompanhava na escola e sabia ler e escrever; se alfabetizou automaticamente”, conta o pai coruja. “Até hoje seguimos nos aperfeiçoando. O que um aprende repassa para o outro. Fizemos curso de língua alemã e de informática juntos”, acrescenta. O ambiente escolar sempre esteve muito presente na vida da família e para Marla era algo muito natural.
Uma passagem contada por Bruno confirma isso. “Em meados de 1988 ou 1989 tivemos que nos mudar para a Linha Brasil e moramos, por dois anos, numa casa anexa à escola Francisco Hübner Filho. A gente estava sempre dentro da escola”.
Quando fixaram residência na cidade, Marla seguiu alimentando o sonho de se tornar professora. “Optei pelo magistério pelo gosto que meu pai repassava”, afirma. E assim, em 2001, ela concluiu o curso normal do Magistério no colégio Medianeira. Sua primeira experiência em sala de aula foi na escola Reinaldo Grunewald, da Linha Bernardino. “Lecionava para turmas de 1ª a 4ª série e assumi total responsabilidade pela escola; era de tudo um pouco: professora, cozinheira, diretora”, recorda. O incentivo do pai fez com que ela fosse além. Em julho de 2002 começou a graduação de Biologia motivada pela paixão em torno da natureza. “Na Biologia tudo tem vida. Sempre gostei do meio ambiente e dos conteúdos que aprendi durante o Ensino Médio”, destaca. Concluída a faculdade, em 2007 ela assumiu a escola estadual Emílio Alves Nunes, no município de Herveiras. “Fui cedida pela Unisc para o Estado e fiquei durante um ano”, completa.
No mesmo ano iniciou o curso de pós-graduação em Biologia Animal e Vegetal. Atualmente, dá aulas nas escolas Fábio Nackpar dos Santos, da Vila Botucaraí, e Professor Dinarte, da Vila Passa Sete. Já o pai, que não desiste nunca, está prestes a concluir a graduação de Pedagogia pelo sistema de Educação à Distância do colégio Ulbra/Concórdia de Candelária.
PONTO EM COMUM - Além da profissão, pai e filha compartilham de opiniões semelhantes quando falam sobre a arte de educar. “A grande dádiva que temos é repassar o conhecimento. Embora não consigamos ensinar ninguém, já que a pessoa aprende no convívio social, somos intermediários deste processo”, comentam. “Não estamos na profissão por dinheiro até porque a área está muito desvalorizada. Seguimos atuando porque gostamos de ensinar”, conclui Mara.
Este é apenas um entre tantos exemplos que podem ser vistos por aí. Pai que é pai ensina e participa da vida dos filhos apesar de todas as suas limitações.