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Eles chegaram l
Dois cidadãos. Um trabalha como vendedor na revenda de automóveis Gundel Veículos. Outro é sócio-proprietário da Academia Circuito 3. O que eles têm em comum: no auge da juventude fizeram suas respectivas histórias no futebol profissional. Félix Klafke e Alcir da Silva Braz, mais conhecido por Alemão, se conheceram em 1997 quando atuavam pelo Internacional, de Santa Maria. Anos depois, se reencontraram em Candelária, se tornaram amigos e, desde o início deste ano, começaram a orientar os alunos da escolinha Pró Gol.
Natural de Venâncio Aires, Félix conta que iniciou no futebol aos 13 anos, época em que atuou na equipe adulta do Juventude, de Linha Seival, de Santa Cruz do Sul, pelo campeonato do Cinturão Verde. “Com 13 anos, tive a honra de jogar ao lado de Mano Menezes, que era zagueiro no time”, conta. Depois, o jovem foi para São Leopoldo, onde complementou os estudos no Instituto Concórdia. Ao retornar para Venâncio Aires, já com 19 anos, ingressou nos juniores do Guarani, também de Venâncio, subindo em seguida para os profissionais, onde atuou como volante até 1995. A partir de 96, Félix passou por Aimoré (São Leopoldo), Guarani (Garibaldi), Inter (Santa Maria) e Brasil de Farroupilha. Em 98, jogou no interior de São Paulo pelo Votuporanguense. Em 2000, o volante se transferiu para o Internacional, de Lages, onde sagrou-se campeão catarinense da primeira divisão naquele ano. Na equipe catarinense, Félix jogou ao lado de Kuki (atual centroavante do Náutico) e Nando Lambada (ex-jogador do Grêmio). “Foi a maior glória que tive no profissional”. Após o título, abandonou a carreira e veio morar com os pais, por durante meio ano, em Candelária. Neste período, Félix voltou a jogar no amador pela região. Em 2004, o ex-jogador fixou residência no município com a sua família. “Gostei de Candelária pelas amizades que conquistei e pela tranqüilidade que a cidade possui”, frisou.
Natural de Júlio de Castilhos, Alcir da Silva Braz, o Alemão, possui uma trajetória semelhante ao colega no futebol profissional. O meia-atacante iniciou com 12 anos na escolinha de Itaara. Aos 17, passou a atuar na equipe adulta do Madureira, de Santa Maria, onde sagrou-se campeão do Campeonato Citadino de 88. No ano seguinte, fez um teste e foi aprovado na equipe profissional do São Borja, que na época disputava a segunda divisão. Jogou na equipe até 91 e foi emprestado para o Matsubara, do Paraná, onde jogou até 93. Neste ano, a equipe obteve o 3º lugar no campeonato paranaense da primeira divisão. Em 94, voltou para o São Borja e, no ano seguinte, foi novamente emprestado ao Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, onde foi treinado por Abel Braga, que o colocou no grupo que disputou a Copa do Brasil daquele ano. Depois de ser eliminado nas semifinais para o Corinthians, Alemão retornou ao sul e passou por Rio Grande e Inter de Santa Maria, onde foi vice-goleador da segundona. No ano seguinte, atuou com Félix na equipe santa-mariense. “Jogamos poucas partidas juntos, pois eu fiquei seis meses parado por causa de uma lesão”. No ano seguinte, foi para o Fortaleza, onde atuou por duas temporadas. Alemão foi vice-campeão cearense e disputou a extinta Copa Nordeste, na qual enfrentou equipes como Vitória, Bahia, Sport, Náutico, Santa Cruz. O atleta também lembra do primeiro clássico que participou contra o Ceará, onde fez um gol e foi escolhido o melhor jogador da partida. Em 99, jogou no Fraiburgo, de Santa Catarina, Inter, de Santa Maria e encerrou a carreira no São Luiz, de Ijuí. “Tive problemas com salários atrasados e resolvi parar de jogar no profissional”. Em 2000, a sua esposa, a pediatra Sandra Nunes Braz, passou no concurso público, em Santa Cruz do Sul, e no ano seguinte em Candelária. Em função do trabalho da esposa nos dois municípios, Alemão fixou residência com a família em Candelária, em 2001, onde vive até hoje. Até então, jogar futebol no amador pela região.
ANÁLISE – Ao analisarem como está o futebol profissional atualmente, Félix e Alemão salientam que hoje a mídia e os empresários "fazem" um jogador. “Na nossa época, era mais rígido e tínhamos que jogar bola, se destacar nos treinos e jogos, principalmente contra os grandes times, para sonhar com algo maior. Hoje, com a mudança na legislação, se o jogador possui um empresário que acredita no seu futebol, ele está bem encaminhado para seguir no profissional e pode jogar em qualquer equipe”. Atualmente, eles comandam a escolinha Pró Gol. Para os alunos, os ex-jogadores procuram passar um pouco desta experiência no mundo da bola. “Ensinamos, principalmente para os maiores, que eles precisam ter seriedade nos treinamentos e dedicação aos estudos para buscar uma carreira promissora no futebol”, finalizam.
Natural de Venâncio Aires, Félix conta que iniciou no futebol aos 13 anos, época em que atuou na equipe adulta do Juventude, de Linha Seival, de Santa Cruz do Sul, pelo campeonato do Cinturão Verde. “Com 13 anos, tive a honra de jogar ao lado de Mano Menezes, que era zagueiro no time”, conta. Depois, o jovem foi para São Leopoldo, onde complementou os estudos no Instituto Concórdia. Ao retornar para Venâncio Aires, já com 19 anos, ingressou nos juniores do Guarani, também de Venâncio, subindo em seguida para os profissionais, onde atuou como volante até 1995. A partir de 96, Félix passou por Aimoré (São Leopoldo), Guarani (Garibaldi), Inter (Santa Maria) e Brasil de Farroupilha. Em 98, jogou no interior de São Paulo pelo Votuporanguense. Em 2000, o volante se transferiu para o Internacional, de Lages, onde sagrou-se campeão catarinense da primeira divisão naquele ano. Na equipe catarinense, Félix jogou ao lado de Kuki (atual centroavante do Náutico) e Nando Lambada (ex-jogador do Grêmio). “Foi a maior glória que tive no profissional”. Após o título, abandonou a carreira e veio morar com os pais, por durante meio ano, em Candelária. Neste período, Félix voltou a jogar no amador pela região. Em 2004, o ex-jogador fixou residência no município com a sua família. “Gostei de Candelária pelas amizades que conquistei e pela tranqüilidade que a cidade possui”, frisou.
Natural de Júlio de Castilhos, Alcir da Silva Braz, o Alemão, possui uma trajetória semelhante ao colega no futebol profissional. O meia-atacante iniciou com 12 anos na escolinha de Itaara. Aos 17, passou a atuar na equipe adulta do Madureira, de Santa Maria, onde sagrou-se campeão do Campeonato Citadino de 88. No ano seguinte, fez um teste e foi aprovado na equipe profissional do São Borja, que na época disputava a segunda divisão. Jogou na equipe até 91 e foi emprestado para o Matsubara, do Paraná, onde jogou até 93. Neste ano, a equipe obteve o 3º lugar no campeonato paranaense da primeira divisão. Em 94, voltou para o São Borja e, no ano seguinte, foi novamente emprestado ao Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, onde foi treinado por Abel Braga, que o colocou no grupo que disputou a Copa do Brasil daquele ano. Depois de ser eliminado nas semifinais para o Corinthians, Alemão retornou ao sul e passou por Rio Grande e Inter de Santa Maria, onde foi vice-goleador da segundona. No ano seguinte, atuou com Félix na equipe santa-mariense. “Jogamos poucas partidas juntos, pois eu fiquei seis meses parado por causa de uma lesão”. No ano seguinte, foi para o Fortaleza, onde atuou por duas temporadas. Alemão foi vice-campeão cearense e disputou a extinta Copa Nordeste, na qual enfrentou equipes como Vitória, Bahia, Sport, Náutico, Santa Cruz. O atleta também lembra do primeiro clássico que participou contra o Ceará, onde fez um gol e foi escolhido o melhor jogador da partida. Em 99, jogou no Fraiburgo, de Santa Catarina, Inter, de Santa Maria e encerrou a carreira no São Luiz, de Ijuí. “Tive problemas com salários atrasados e resolvi parar de jogar no profissional”. Em 2000, a sua esposa, a pediatra Sandra Nunes Braz, passou no concurso público, em Santa Cruz do Sul, e no ano seguinte em Candelária. Em função do trabalho da esposa nos dois municípios, Alemão fixou residência com a família em Candelária, em 2001, onde vive até hoje. Até então, jogar futebol no amador pela região.
ANÁLISE – Ao analisarem como está o futebol profissional atualmente, Félix e Alemão salientam que hoje a mídia e os empresários "fazem" um jogador. “Na nossa época, era mais rígido e tínhamos que jogar bola, se destacar nos treinos e jogos, principalmente contra os grandes times, para sonhar com algo maior. Hoje, com a mudança na legislação, se o jogador possui um empresário que acredita no seu futebol, ele está bem encaminhado para seguir no profissional e pode jogar em qualquer equipe”. Atualmente, eles comandam a escolinha Pró Gol. Para os alunos, os ex-jogadores procuram passar um pouco desta experiência no mundo da bola. “Ensinamos, principalmente para os maiores, que eles precisam ter seriedade nos treinamentos e dedicação aos estudos para buscar uma carreira promissora no futebol”, finalizam.