Candel�ria tem soro contra o veneno das taturanas

A secretaria municipal de Sa�de informou na quarta, 2, que o Hospital Candel�ria possui o soro antilon�mico utilizado em pacientes queimados pela taturana. A not�cia contraria a que foi repassada na edi��o de ter�a, 1�, pelo m�dico Jos� Vasconcellos � reportagem da Folha. Ele havia afirmado que a medica��o era encontrada apenas em Passo Fundo (Hospital S�o Vicente de Paula). De acordo com a enfermeira Melissa Rathke, respons�vel pelo setor de epidemiologia da secretaria, isto de fato se verificava at� alguns anos. Hoje, segundo ela, os candelarienses n�o precisam mais sair da cidade para fazer o tratamento. "Isto acontecia h� uns cinco anos. Agora temos o soro em Candel�ria e os hospitais de Santa Cruz tamb�m t�m", acrescenta. ATENDIMENTO - Melissa adianta que os pacientes que tiverem d�vidas na identifica��o da lagarta devem procurar o setor de epidemiologia. "� importante que se fa�a a captura para saber se foi realmente a taturana que provocou a queimadura. N�s temos uma equipe que sai a campo para fazer este reconhecimento e ver se tem algum ninho no local onde houve o contato", explica. Recentemente, v�rias pessoas procuraram atendimento depois de terem sido atingidas por lagartas, mas nenhum caso foi por taturana. MAIS - Quando a queimadura for causada por esta �ltima, o paciente recebe atendimento e � monitorado com ajuda de profissionais do Centro de Informa��es Toxicol�gicas (CIT) de Porto Alegre, que esclarecem qual a dose exata de medicamento a ser aplicada conforme as caracter�sticas da pessoa (idade, peso). O CIT pode ser acionado pelo telefone 0800 721 3000 e presta orienta��es quando do contato com animais pe�onhentos, plantas venenosas ou ingest�o de produtos de limpeza. Importante No contato com a pele, os espinhos (cerdas) existentes na taturana liberam um l�quido urticante que provoca uma dor extremamente forte e que se irradia para outras regi�es do corpo. O local queimado fica com manchas escuras e semelhantes a um hematoma. Quando a intoxica��o demora a ser identificada o risco de complica��es s�o maiores e pode ocorrer sangramento em v�rias partes do corpo (nos �rg�os vitais, como pulm�o, cora��o e c�rebro), o que pode ser fatal.