Por:
Ode ?s m?es
• Pedro Paulo Vaz Ribeiro
Uma simples mulher existe pela imensidão do seu amor. Por sempre irradiar a magnitude de ser mãe possui um pouco de Deus e pela constância de sua dedicação tem muito de anjo.
Não houve ninguém sem antes escutar os ditames de seu coração. Quando em sua juventude, sempre pensa e reage como uma anciã. Na fase adulta, age com as forças todas da juventude.
No decorrer de toda a sua vida é melhor do que qualquer sábio, desvenda os segredos do nosso mundo e para completar suas tragédias assume a simplicidade de uma criança, sabendo enriquecer-se com a felicidade dos que ama.
Esta mulher jamais poderá ser subestimada por que no seu estilo de mãe até se torna empobrecida para que seu coração não sangre ferido pelos incólumes ingratos, enquanto sua alma chora, como um orvalho no raiar de um novo dia. Ela fica totalmente estremecida diante do choro de uma criança, sofrendo uma grande alteração como a bravura dos leões. Vive sempre tentando harmonizar os seus momentos, sem cobrar nada em troca, mesmo sabendo o seu devido valor. Falar desta mulher é fácil, o difícil é compreender que na sua sombra todas as dores se apagam, irradia uma aureola de luz ao seu redor, identificando-se muito com as estrelas.
Não exija de mim que diga o nome desta mulher, se não quiser que meus olhos se embriaguem, pois é vital ficarem expressando nosso sentimento por ter testemunhado sua passagem pelo nosso caminho. É lógico, muito lógico, que pessoas que contribuem para o processo de transformação de nossa vida ter o privilégio de ser homenageada... Delicada como o mais lindo botão de flor, lembrada sempre por ser uma mãe mulher... Quando o tempo começar a se tornar escasso, seus filhos poderão ler esta página e dizer: isto foi escrito por um significante homem, hospedado pelo suntuoso mundo, que deixou aqui para todos gravado o retrato de nossa própria mãe.