Um candelariense na Copa do Mundo

Assistir ao vivo uma partida da Copa do Mundo pode ser um sonho distante, mas que daqui a quatro anos estar� bem perto com a realiza��o da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Um candelariense, no entanto, resolveu antecipar este sonho e, no in�cio deste m�s, foi para a �frica do Sul, onde acompanhou de perto as emo��es finais da primeira Copa do Mundo disputada no continente africano. Trata-se do empres�rio Marcos Soder, um apaixonado pelo futebol e o time do cora��o, o Internacional, que j� lhe proporcionou momentos inesquec�veis, como o de estar no est�dio Saitama, em Yokohama, no Jap�o, para acompanhar a conquista do t�tulo mundial Interclubes de 2006, quando o colorado venceu o Barcelona, da Espanha, por 1x0. Soder tamb�m acompanhou o Inter atuando pelos principais campeonatos da Am�rica do Sul, como a disputa das semifinais da Copa Sulamericana de 2007 contra o Boca Juniors, no lend�rio est�dio da Bombonera, na Argentina, e da Recopa Sulamericana de 2009 em Quito, no Equador, quando o Inter enfrentou a LDU. Na atual Libertadores, em que o Inter est� nas semifinais, Soder acompanhou uma partida do Colorado em Rivera, no Uruguai. Com a bagagem internacional que adquiriu nos �ltimos anos, Soder realizou mais um grande sonho: o de estar presente numa Copa do Mundo. O empres�rio conta que o desejo de viajar aumentou quando consultou os pacotes de viagem at� a �frica do Sul. "Vi que as condi��es eram favor�veis e ent�o decidi arriscar", disse. Entre os dias 5 e 12 de julho, ele acompanhou a �ltima semana da 19� Copa do Mundo de futebol, disputada pela primeira vez na �frica do Sul. MODERNIDADE - No per�odo em que esteve na �frica, Soder conheceu a capital Joanesburgo e as cidades de Pret�ria e Cidade do Cabo, onde acompanhou, no est�dio Green Point, uma das semifinais entre Holanda x Uruguai. O empres�rio destaca a estrutura e a modernidade das cidades-sedes da copa africana. "Tinha uma vis�o de que iria ver muita mis�ria e pobreza antes da viagem, mas, ao chegar, observei que as cidades eram organizadas, parecendo ter um estilo europeu, com v�rias casas e condom�nios fechados". Mas o empres�rio tamb�m viu a pobreza africana ao visitar o bairro de Soweto, em Joanesburgo, conhecido por ter sido um dos redutos do Apartheid. No local, Soder, junto com outros turistas, disputou uma partida de futebol contra jovens moradores do bairro, em um campo improvisado, no meio da rua, e que terminou com a vit�ria do Soweto por 1x0. Sobre as dificuldades enfrentadas no pa�s, o candelariense destaca a comunica��o com os sul-africanos. "Na �frica do Sul, a l�ngua oficial � o ingl�s. Como eles n�o sabiam falar outras l�nguas e o meu ingl�s n�o � dos melhores, me comunicava com eles atrav�s de gestos", conta. CONFRATERNIZA��O - Al�m de Joanesburgo, Soder visitou Pret�ria, onde teve a oportunidade de fazer um saf�ri africano, entre diversos animais ferozes, como on�as e le�es, e as belezas naturais de Cidade do Cabo, no litoral. Nesta cidade, o candelariense assistiu, no est�dio Green Point, � semifinal entre Holanda x Uruguai. Junto com a insepar�vel bandeira do Internacional, Soder p�de sentir a uni�o e a confraterniza��o dos povos, com torcedores de v�rias partes do mundo assistindo ao jogo. "Foi uma grande emo��o ver os uruguaios aplaudindo os gols dos holandeses e vice-versa, junto com os demais torcedores. Um espet�culo", resumiu. O candelariense tamb�m visitou as �reas externas dos est�dios Soccer City e Ellis Park, ambos em Joanesburgo, e o Loftus Versfeld Stadiun, em Pret�ria. AVALIA��O - Em entrevista � Folha, Soder relatou que foi uma experi�ncia �nica e que vai levar para sempre tudo o que viveu e aprendeu durante a Copa do Mundo. Comparando com a pr�xima Copa, que em 2014 ser� realizada no Brasil, Soder salienta que o pa�s precisa ter novos est�dios e investir mais nas �reas de sa�de e seguran�a p�blica. "A �frica est� de parab�ns, pois dentro das suas limita��es fez uma �tima Copa do Mundo. No Brasil, acredito que em 2014 teremos todas as condi��es de organizar melhor, pois possuimos mais subs�dios e estrutura em todas as �reas, al�m de valorizar as nossas potencialidades tur�sticas durante o evento. Espero poder acompanhar e, quem sabe, em casa ver o Brasil buscar o hexa mundial", finalizou.