Atropelamento e morte na Linha do Rio: motorista dep�e e diz que n�o havia bebido

A Pol�cia Civil de Candel�ria segue as investiga��es para apurar as circunst�ncias do acidente ocorrido no feriado do dia 2 de novembro, no quil�metro 4 da VRS 858, na Linha do Rio, e que vitimou fatalmente a agricultora Mariana Hintz, de 64 anos. No dia 22 de outubro, os ocupantes da Blazer, placas IJU 0831, de Candel�ria, Mitsu Rodrigo Heinze e seu irm�o, M�rcio Heinze, estiveram na Delegacia de Pol�cia para prestar depoimento e dar suas vers�es. Mitsu e M�rcio contaram que por volta das 16h se deslocaram at� o balne�rio Recanto do Apolo, na Linha do Rio. No local, M�rcio teria ingerido o equivalente a tr�s garrafas de cerveja; Mitsu disse que n�o ingeriu bebidas alco�licas porque tinha participado de uma festa no dia anterior. Mitsu relatou que ao retornarem, por volta das 18h15, conduzia o ve�culo a uma velocidade de aproximadamente 80km/h. Na reta pr�xima ao local do acidente, disse ter avistado uma motocicleta tripulada por apenas uma pessoa que usava capacete, trafegando � sua frente, no mesmo sentido. Com o objetivo de ultrapassar a moto, ele teria aumentado a velocidade para 110km/h. Por�m, de acordo com Mitsu, o motorista da moto teria ficado indeciso em rela��o ao tra�ado, parecendo que havia se assustado com a presen�a da caminhoneta ao ser ultrapassando. Ao deduzir que poderia bater a lateral na motocicleta, Mitsu teria perdido o controle da Blazer, que desgovernou-se. Ele relatou que tentou voltar para a pista da direita, mas que n�o conseguiu controlar o ve�culo, capotando em seguida. Ap�s o acidente, afirmou ter desmaiado n�o se recordando do que aconteceu depois; apenas de que havia pego algu�m acreditando que, naquele instante, tinha atingido a moto. "N�o vi a senhora e nem onde ela estava", afirmou o motorista no depoimento. TESTES - Questionado por que havia se negado a realizar o teste com o aparelho etil�metro no Hospital Candel�ria, Mitsu afirmou que estava sob o efeito de anestesia e que por esta raz�o n�o tinha condi��es de raciocinar. Afirmou tamb�m que n�o se negou a realizar o teste e que teria dito ao policial rodovi�rio que atendeu � ocorr�ncia que n�o havia necessidade de se submeter ao exame, mas que estaria � disposi��o se assim ele quisesse. Por�m, o policial rodovi�rio n�o o procurou novamente com este objetivo. Sobre o fato de ter afirmado aos policiais rodovi�rios que havia atingido a v�tima de bicicleta, Mistu relatou que se confundiu, pois achava que tinha batido na moto e, por esta raz�o, teria informado ao policial por engano. Ele tamb�m negou que teria visto Mariana Hintz circulando de bicicleta pela rodovia. Em seu relato, M�rcio confirmou toda a vers�o relatada pelo irm�o. Para finalizar o inqu�rito, a Pol�cia Civil aguarda os laudos t�cnicos da Pol�cia Rodovi�ria Estadual e do exame de necropsia realizado na v�tima.