Atendimento do Samu s� em 2011

Apesar de n�o ter medido esfor�os para colocar em funcionamento a ambul�ncia do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) no munic�pio, a secretaria da Sa�de ainda esbarra em quest�es administrativas e burocr�ticas. A mesma situa��o � observada em outras cidades da regi�o que foram contempladas com o ve�culo, como Arroio do Tigre, Encruzilhada, Rio Pardo, Sinimbu, Ven�ncio Aires e Vera Cruz. Desde que chegou a Candel�ria, ainda no m�s de junho, a ambul�ncia est� parada. Procurado pela Folha, o secret�rio da Sa�de de Candel�ria, Aristides Feistler, disse que o servi�o s� deve ser disponibilizado � popula��o apenas no pr�ximo ano. Ele explicou que o munic�pio teve que comprar alguns equipamentos para a ambul�ncia, por meio de licita��o, e ainda espera a entrega dos mesmos. Entre os materiais adquiridos est�o: maca, colar cervical, kits para partos e outros acess�rios m�dicos. O investimento foi de aproximadamente R$ 4 mil. Al�m disso, � preciso fazer a sele��o dos profissionais que v�o trabalhar no Samu. "Os curr�culos foram encaminhados para a coordena��o estadual do servi�o. Agora ser� preciso fazer uma �ltima an�lise nos que foram previamente selecionados", disse, garantindo que esta etapa deve ser conclu�da ainda este m�s. A base do servi�o deve funcionar junto ao Hospital de Candel�ria. Por isso, tamb�m ser� preciso definir a grade de refer�ncias. Em entrevista anterior, Feistler j� havia destacado que o hospital de Candel�ria daria suporte para os casos de urg�ncia, mas que seria preciso definir para quais locais os pacientes seriam encaminhados quando o diagn�stico exigisse atendimentos espec�ficos, como na �rea neurol�gica ou cardiovascular, por exemplo. Ele tinha explicado, ainda, que toda pessoa resgatada pelo Samu seria encaminhada para a Casa de Sa�de, onde seria atendida, estabilizada e, havendo necessidade, encaminhada para outro centro de refer�ncia. Para dar esse suporte inicial, o hospital receberia R$ 35 mil mensais do governo federal. COMO FUNCIONA - O Samu realiza atendimento de urg�ncia e emerg�ncia em qualquer lugar: resid�ncias, locais de trabalho e vias p�blicas. O socorro � feito ap�s chamada gratuita, atrav�s do fone 192. O servi�o � oportunizado por meio do Plano Nacional de Atendimento Pr�-Hospitalar e executado atrav�s de uma parceria entre Uni�o, Estados e Munic�pios.