O que deixou a cidade sem ?gua?

Os problemas de abastecimento d’água verificados nos três primeiros dias desta semana não devem se repetir por um bom período, pelo menos é esta a avaliação que fazem os técnicos da Corsan de Candelária. Dois fatos colaboraram diretamene na interrupção do fornecimento. O mais grave deles diz respeito ao rompimento da adutora que é considerado o coração do abastecimento d’água para o município e que margeia o arroio Molha Pequeno, próximo à travessa Lindolfo Radtke. Na segunda-feira, em decorrência do desbarrancamento de uma das margens do córrego, a tubulação ficou com pelo menos dez metros exposta, fazendo com que o peso da água que passa pelos canos arrebentasse uma das emendas. Diante disso, equipes de Cachoeira e Santa Maria foram acionadas para colaborar com a equipe de Candelária e na terça-feira os trabalhos de sustentação da adutora já estavam concluídos.

CAPTAÇÃO – Já na quarta-feira, a falta de água se explica pelo fato da reforma do tonel que sustenta o motor de captação de água em ponto localizado acima da Prainha. Bastante desgastado e utilizado como forma de bóia para acompanhar o nível do rio, o tonel foi encaminhado para reparos e reposto na quarta-feira, com o auxílio de um caminhão muck da estatal. “Os reparos e a limpeza do motor irão evitar a entrada de ar na rede e melhorar consideravelmente o desempenho do equipamento”, avaliou Barbosa. Segundo ele, a superintendência regional da Corsan foi extremamente ágil e eficaz ao deslocar as equipes para que os trabalhos pudessem ser concluídos o mais rápido possível.