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Geral 25/09/2023 16:26
Por: Odete Jochims

Projeto pretende construir café na base do morro Botucaraí

  • Arquitetas Alice e Giulia apresentaram o conceito e ideias para
potencializar o projeto

Em sua edição de julho de 2019, a Folha resgatou a incrível história do projeto de um bondinho até o morro Botucaraí. Se hoje o relato aparenta ser algo irreal ou fruto de uma brincadeira, a notícia em meados da década de 1960 foi levada muito a sério pelos seus idealizadores e grande parte da população da época. A maior prova disso é que o bondinho chegou a ser adquirido pela sociedade criada para levar adiante o projeto, denominada “Investimentos do Cerro do Monge do Botucaraí”. No entanto, o projeto acabou sendo frustrado em função de uma série de dificuldades relatadas em detalhes na citada reportagem. Nessa semana, um novo projeto voltado para o Botucaraí foi assunto na cidade, apresentado sem a ousadia e a grandeza do relembrado pela Folha e, por isso, com perspectivas mais concretas de ser executado.

O projeto de construção do Café do Botucaraí foi apresentado ao prefeito Nestor Ellwanger (Rim), o vice Cristiano Becker, secretários municipais, a primeira-dama Cleonice Medeiros, servidores muicipais e para os vereadores Jorge Willian Feistler (PTB), Ginevra Haubert da Silveira e Marcelo D’Ávila (P), entre outras lideranças, pelas profissionais do Estúdio A - Arquitetura Total de Candelária, as arquitetas Alice Hübner e Giulia Kochenborger. Além de imagens do projeto idealizado, as arquitetas explicaram o seu conceito e ideias para potencializá-lo. Neste sentido, observaram que muitas pessoas do município buscam atrações em outras cidades. O projeto começou a ser idealizado em 2018 quando Alice apresentou um projeto baseado no Botucaraí como trabalho final de graduação do seu curso de Arquitetura. O alto custo deste projeto idealizado para o alto do muro fez Alice revisar o projeto. Assim, juntamente com a também arquiteta Giulia, foi idealizado o projeto do Café do Botucaraí, concebido para se tornar um local a ser usado como ponto de partida ou de chegada de diversas atividades, com destaque para trilhas ecológicas, atividades de ciclismo, subida ao morro ou mesmo a peregrinação de fé a partir das lendas em torno do monge João Maria de Agostini, personagem que viveu no Botucaraí, entre 1846 a 1848.

O empreendimento, idealizado para ser erguido na base do Botucaraí, quer oferecer uma experiência diversificada e enriquecedora, capaz de atrair pessoas em busca de aventura, cultura, natureza e boa gastronomia. O prefeito Rim e todos os que acompanharam a explanação foram unânimes em apontar o projeto como viável e com grande potencial. Conforme o chefe do executivo, o primeiro passo foi dado e agora devem ser cumpridas outras etapas visando sua implantação, incluindo o estudo de uma possível realização de uma parceria público-privada.