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Geral 14/09/2021 19:05
Por: Redação

Câmara aprova projeto que permite a publicação de livros

Os vereadores aprovaram na sessão desta segunda-feira (13) o projeto de resolução 009/2021, de autoria do vereador Celso Gehres (Progressistas). A proposta autoriza o pagamento de impressão de livros pela Câmara de Vereadores de Candelária. Por se tratar de projeto de resolução, teve que ser votado em duas sessões, sendo nas duas aprovado por todos os vereadores.

Com o projeto, o Legislativo está autorizado a custear a publicação de até mil exemplares de cada obra ou limite de R$ 10 mil por ano. Os escritores interessados em publicar o livro por intermédio da Câmara deverão encaminhar cópia da obra até o último dia útil do mês de setembro. O livro deverá versar sobre assuntos culturais ou educacionais, relativos ao município de Candelária ou região.

Conforme a proposição, a escolha do livro será realizada por uma comissão mista, formada por um componente da mesa diretora do Poder Legislativo, um representante do Conselho Municipal de Cultura e um integrante do Conselho Municipal da Educação. Os critérios de escolha serão estabelecidos em regulamento a ser elaborado pelo referido grupo de trabalho e periodicamente aprimorado.

Para o autor do projeto de resolução, Celso Gehres, a proposta tem o objetivo de incentivar os escritores locais a contar a história da região. “Queremos fomentar a produção e divulgação de obras relacionadas ao local em que vivemos, trazendo informações do passado ou do presente, e resgatando tradições, haja vista existir pouco ­material a respeito”, comentou o vereador.

Ainda segundo Gehres, é uma forma de auxiliar aqueles talentos da escrita que não possuem condições financeiras de custear a publicação de suas obras, possibilitando que imprimam e distribuam seus livros sem dispender recursos próprios, além de ser um incentivo à leitura. “Com a publicação de livros que contam a nossa história, com certeza, o hábito pela leitura e o conhecimento serão ampliados”, ressaltou. A resolução entra em vigor a partir do próximo ano. (Créditos: Matheus Haetinger)