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Geral 03/12/2021 09:23
Por: Odete Jochims

RSC 287: usuários reclamam da má conservação da rodovia

Concessionária informou que em janeiro serão feitos reparos entre o trevo do Vale do Sol e a praça de pedágio, um dos trechos mais criticados

Embora algumas vezes as abordagens saiam exageradas e até distorcidas, as redes sociais se tornaram termômetros de algumas situações do dia a dia da coletividade. É o caso, por exemplo, das condições de trafegabilidade da RSC 287, que está sob a responsabilidade da empresa Rota de Santa Maria, a concessionária que assumiu a rodovia recentemente. Repercutiram nas redes sociais nos últimos dias,  postagens e comentários sobre a alegada má conservação em alguns pontos da rodovia. Um dos trechos mais criticados é entre a praça do pedágio de Candelária e o trevo que dá acesso ao Vale do Sol. Fiasco, absurdo, descaso foram algumas das expressões usadas por algumas pessoas nos comentários. Uma pessoa chegou a sugerir uma intervenção do Ministério Público, com uma possível medida liminar para isentar o pagamento até uma recuperação mais efetiva da rodovia.
A reportagem da Folha levou o assunto até a concessionária, que enviou uma nota a respeito da situação da rodovia, incluindo uma projeção daqui para a frente. Conforme o diretor geral da concessionária, Renato Bortoletti, nos primeiros meses de operação, foram priorizados os trechos mais deteriorados da rodovia. Neste sentido, informou o diretor, a empresa mantém duas frentes de trabalho no momento: uma entre a Quarta Colônia e Santa Maria e outra entre Tabaí e Santa Cruz do Sul. Confore Bortoletti, o trecho da Quarta Colônia estava sob a responsabilidade do Daer e já fazia bastante tempo não tinha uma intervenção mais robusta. “É o trecho mais complicado da rodovia no sentido de deteriorização do pavimento”, explicou..Já a frente de trabalho aberta entre Tabaí e Santa Cruz do Sul, conforme o diretor, está mais focada em reparos localizados, uma espécie de tapa-buracos.. No início, foi utilizada uma massa fria para estas melhorias. No entanto, a ideia é fazer uma intervenção de melhor qualidade e agora está sendo feita com massa quente, algo mais caro, mas que dá mais resultado em longo prazo.“No trecho citado, entre o trevo de Vale do Sol e a praça de pedágio de Candelária, inicialmente foram realizados trabalhos de roçada. A partir de janeiro, a equipe de manutenção deverá iniciar com reparos localizados e, entre março e abril, com uma intervenção mais robusta”, completou o diretor da concessionária.