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Colunista 21/11/2023 09:31
Por: Odete Jochims
Odete Jochims

Odete Jochims

Espiritismo, a origem dos vícios e doenças psiquicas

Desde o antigo Egito, e antes mesmo, a liturgia religiosa consistia em práticas que usavam bebidas alcoólicas, especialmente o vinho. Hipócrates, pai da medicina receitava esta bebida como complemento nutricional e também no tratamento para doenças.

Entretanto, o significado do seu consumo também está intimamente ligado a uma conexão espiritual. A explicação está na lacuna existente entre o consciente e o inconsciente.

Cientificamente falando, o álcool é considerado um depressivo e tem como alvo um neurotransmissor cerebral que inibe o sistema nervoso, razão pelo qual ocorre uma alteração no funcionamento neuropsicológico. 

Em termos metafísicos, o álcool provoca um estado de letargia psíquica facilitando a comunicação “entre os mundos”. Em pequena quantidade, como no vinho, ele causa uma conexão passageira e muitas vezes benéfica. Porém, seu uso desregrado permite que a mente venha a ficar suscetível a entidades limítrofes e de espíritos de baixa frequência, criando buracos energéticos na aura.

A origem da palavra “álcool” vem do árabe, onde seu significado é “espírito comendo o corpo” que dá origem ao nome inglês “ghoul” que significa canibal ou no folclore do oriente médio “é um pensamento demoníaco para comer corpos”. 

Neste momento, podemos perceber a conexão sutil entre ciência e religião, comprovada pelos fatos que observamos tanto em cultos quanto fora deles. Essa conexão é explicada pela nossa anatomia multidimensional, esclarecido através do eletromagnetismo e da fisiologia endócrina. Esses aspectos se relacionam com os "chakras", que são responsáveis pela administração das energias do corpo.

Esses elementos aparentemente ocultos são estudados pelas chamadas "ciências ocultas" e são dogmatizados por liturgias e escolas espiritualistas, tanto no presente quanto na antiguidade, ou seja, a verdade permanece imutável ao longo do tempo.

Infelizmente, a ciência atual, aborda pouco esse tema devido a preconceitos ou medo de revisar suas teorias e estudos acadêmicos e passou a utilizar psicotrópicos sem compreender profundamente a origem de muitas doenças psíquicas. Isso resulta no tratamento dos sintomas em vez de resolver a causa. É importante notar que muitas vezes há relatos de curas em pacientes que se salvaguardaram na religião, pois ali encontraram uma blindagem espiritual, mesmo que diante desse fato, sejam às vezes rotulados pejorativamente como "crentes".

Mauro Falcão
https://maurofalcao.com.br/