Por: Diego Foppa
Trabalho de reconstrução avança na 858
Rodovia que liga a localidade com a RSC-287 foi bastante danificada pelas enchentes e está quase intransitável
Mais uma etapa para a obra de recuperação da VRS-858, rodovia que liga a RSC-287 à localidade de Linha do Rio, no interior de Candelária, teve início na última semana, com o início dos trabalhos de colocação de pedras e terraplanagem. Os trabalhos estão sendo realizados pela RGS Engenharia, a mesma empresa responsável pela obra da ERS-410, conhecida como estrada do Pinheiro. De acordo com o superintendente regional Regional do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) em Santa Cruz do Sul, engenheiro Leonardo do Amaral Ribeiro, a ideia é que este trabalho seja finalizado até o final de 2024. Após, ele explica que o planejamento prevê que seja colocada a base e, posteriormente, a realização da pavimentação nos trechos que a enxurrada levou. “Também será necessário fechar buracos em diversos pontos da rodovia, mas esta etapa está prevista para janeiro”, explica. Conforme apurado pela reportagem da Folha, será preciso mais de mil cargas de pedras ao longo do trecho de aproximadamente 14 quilômetros.
Anteriormente, no final do mês passado, havia sido dado início ao trabalho de levantamento topográfico primitivo, conforme a Folha noticiou no dia 29 de novembro. A informação foi dada pelo deputado Edvilson Brum (MDB), que pediu ao Daer uma priorização e agilidade na recuperação da VRS-858. Essa etapa inicial é fundamental para mapear e identificar todas as características do terreno, permitindo a definição precisa dos pontos que necessitam de intervenção. Neste sentido, o foco inicial foi analisar os trechos mais danificados pela água, especialmente onde o traçado original da via já não existe.
Desde a enchente, os usuários têm sofrido com a presença de buracos na pista, falta de sinalização e outros problemas que tornam a passagem desafiadora, sobretudo à noite. Nos primeiros quilômetros o estado de conservação é melhor, mas bastam alguns minutos rodando para a rodovia se transformar em um emaranhado de buracos, valetas, desbarrancados e extensões onde o asfalto foi completamente levado pela água, deixando um desnível em relação ao restante do traçado.