Logo Folha de Candelária
Geral 06/05/2017 18:22
Por: Jorge Mallmann

Um domingo de poesia e música na Casa de Cultura

Segunda etapa da Mostra Erico Verissimo, a cargo do Coral Municipal, encantou as pessoas que prestigiaram o evento, iniciado à tarde e que terminou no início da noite

Com a proposta de aproximar a comunidade candelariense da cultura, a Associação Cultural de Candelária Erico Verissimo (Accev) promoveu no domingo, 30, mais uma etapa da Mostra Erico Verissimo. A ideia é cada um dos núcleos da Accev se responsabilizar por uma etapa. A primeira etapa do projeto ocorreu em março, quando os integrantes da Orquestra de Candelária integraram-se a músicos locais para uma intervenção urbana no coreto da praça central de Candelária. Desta vez, o evento esteve a cargo do Coral Municipal, que promoveu um sarau poético musical na Casa de Cultura Marco Mallmann. O tom informal da promoção foi ditado logo na abertura, quando a coordenadora do Coral Municipal, Ana Schmitt, fez sua saudação inicial com uma citação da obra O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry: “Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante”. À citação, Ana acrescentou: “Foi o tempo que tiraste hoje que fez-nos mais importante”

.
O programa começou com um poema de Carlos Drummond, recitado por Luis Cândido. Depois, o Coral Municipal apresentou a música “Só você vai me fazer feliz”. Na sequência, outra declamação, desta vez a cargo de Nelson Farias. Dionatan Menzes e Marcelo Paz realizaram um duo no acordeon, com participação de Farias na percussão. O sarau poético prosseguiu com Lorena Gazalle, Erni Bender e Carolina cantando dois sambas de raiz. Renan de Oliveira recitou o poema “Significar não é ser”, de um autor desconhecido. Depois, Euclides Rodrigues cantou outra música e Elias Vandi Gonçalves recitou um poema de Shakespeare. Após, um momento especial do evento. O pianista Mateus Costamilan Costa apresentou um movimento da sonata K. 330 de Mozart. Uma apresentação que, sem dúvida, trouxe um brilho especial para o evento. Em seguida, Mônica Schünke recitou o poema 666 de Mário Quintana e o Coral Municipal cantou a peça “Quintanares”. Seguiu-se outra recitação de poema, a cargo de Lorena Santos e, depois, o pastor Bruno Krüger Serves e Yve Magedans cantaram duas peças musicais. O sarau encerrou com duas peças musicais com Mano do Teclado e uma leitura em conjunto dos presentes de um poema de Cora Coralina. Num cenário emoldurado por uma bela exposição de cerâmica e telas assinadas por Vanilda e Jerusa Porto, o evento proporcionou, para quem acompanhou, uma tarde/noite de encantamento, justificando plenamente o local em que foi realizado como uma casa de cultura.