Logo Folha de Candelária
Geral 12/08/2022 09:15
Por: Odete Jochims

Aumento dos alimentos impacta principalmente os mais pobres

Se para uns a subida de preços da cesta básica é uma dor de cabeça, para outros é uma questão de sobrevivência. Desde 2020, os níveis de insegurança alimentar no Brasil cresceram bastante e, em Candelária, diversas entidades tem acompanhado de perto a situação. O Padre José Carlos Stoffel e a assistente social Márcia Maia, por exemplo, atuam voluntariamente na arrecadação de alimentos – movimento que cresceu principalmente durante a pandemia. Segundo eles, no âmbito da Paróquia Nossa Senhora de Candelária são promovidas articulações junto a outras iniciativas, como o Candelária Solidária, e o desenvolvimento de ações dentro da própria igreja, como o Mesa Fraterna.

Além disso, o padre José Carlos e Márcia também se fazem presentes em espaços que buscam soluções coletivas e permanentes para o problema da fome. Na semana anterior, o padre esteve em Brasília participando do Seminário Nacional da 6ª Semana Social Brasileira (SSB) que, dentre outros temas, tratou da soberania alimentar. Márcia, por sua vez, esteve em Porto Alegre participando da VIII Conferência Estadual de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do RS.

Em Candelária, no mês de julho, um grupo se reuniu para debater o tema no âmbito municipal. Como resultado, foi encaminhada uma carta ao prefeito com sugestões de propostas a serem levadas em conta para o planejamento de 2023. Dentre elas, está a organização de um plano de segurança alimentar no município; a criação de um Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, com articulações das Secretarias de Assistência Social, Educação, Saúde, Agricultura e organizações da sociedade civil; e o planejamento para a criação de um Banco de Alimentos; entre outros. ( por Arthur  Lersch Mallmann