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Saúde 31/01/2025 10:34
Por: Arthur Mallmann

Candelária tem seu primeiro caso de dengue em 2025

Entretanto, ainda não há clareza se o contágio ocorreu no município ou em Santa Cruz do Sul

O retorno das chuvas foi um grande alívio para quem estava preocupado com a estiagem. Contudo, também liga o alerta para um possível início da temporada da dengue. Esta semana, foi confirmado o primeiro caso da doença em um candelariense. 

A pessoa que sofreu o contágio reside em Candelária, mas estava em Santa Cruz do Sul quando realizou o teste que confirmou a suspeita de dengue. Até o momento, não há como ter certeza se o contágio aconteceu aqui ou no município vizinho. Como os dois são considerados infestados por mosquitos Aedes aegypti, especialistas afirmam não ser possível descartar nenhuma das hipóteses. Apesar do incômodo dos sintomas, a pessoa passa bem e está em casa. 

Conforme Leonardo Ribeiro, fiscal sanitário e coordenador da vigilância em saúde de Candelária, já foram averiguados quatro casos suspeitos de dengue neste ano – todos deram negativo. No momento, ainda há um caso suspeito sendo analisado. 

Sintomas 

Nem todo caso de dengue necessita de hospitalização. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar esse desfecho, mas é importante que a população esteja informada sobre os sintomas da doença. Dor abdominal persistente, vômitos frequentes e sangramentos intensos, caracterizam-se como sinais de alerta e podem indicar a progressão para formas graves da doença. Outros sinais de alarme incluem letargia e/ou irritabilidade, perda de força muscular e queda de pressão ao levantar-se da posição sentada ou deitada. A infecção por dengue dura em média 7 dias e casos que requerem internação são aqueles que apresentam sinais de gravidade.

Contexto

Desde 2018, Candelária é considerada área infestada pelo Aedes aegypti. Em 2024, registrou 228 casos de dengue, o maior número da sua história. O mosquito tem ovos resistentes que podem sobreviver por longos períodos e eclodir ao contato com a água. A remoção de criadouros é essencial para interromper o ciclo de transmissão.