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Suspeito de homic?dio na Vila Princesa assume autoria
Na tarde da última terça-feira, 20, acompanhado do advogado Sílvio Francisco de Moraies, Daniel Gomes da Silva se apresentou na Delegacia de Polícia para prestar depoimento sobre o homicídio que vitimou Jorge Adriano Lopes, na noite do último dia 14 de novembro, na Rua Carlos Gomes, bairro Princesa.
Primeiramente, ele confirmou a autoria dos disparos, depois confirmou a suspeita de que o crime tinha ligação com um empréstimo em dinheiro que ele havia contraído há quatro meses do irmão da vítima, Isael Lopes. Segundo Silva, ele havia solicitado R$ 60,00, mas alegou que há um mês, aproximadamente, acertou tudo com Isael, desembolsando o total de R$ 180,00 a título de juros e correção monetária cobrados pelo irmão da vítima. No último dia 30 de outubro, Jorge Adriano teria encontrado Silva acompanhado de seu irmão e mais um conhecido em frente ao chamado “Bar do Mulato”. No local, a vítima do homicídio do dia 14 teria cobrado mais R$ 80,00 de juros. Daniel teria explicado a Jorge Adriano que já havia acertado a conta com Isael, porém, a vítima teria passado a lhe ameaçar de morte. Naquela ocasião, segundo relatou, Jorge chegou a sacar uma arma, mas foi contido por ele e por outras pessoas que o acompanhavam.
O CRIME – No dia do crime, 14 de novembro, por volta das 20h30, Daniel contou que estava na frente do mesmo bar quando viu Jorge Adriano se aproximando em sua direção guiando uma bicicleta e que, ao descer da mesma, ele teria colocado a mão na cintura, dando indícios de que iria sacar um revólver. Ao ver que Jorge havia se atrapalhado, ele teria sacado seu revólver calibre 38 e disparado vários tiros até a vítima cair. Depois, relatou que fugiu em direção à RSC-287, onde se escondeu no mato, voltando para casa somente pela madrugada. Segundo ele, a arma foi perdida em um mato no momento em que voltava para sua casa. Ao final do depoimento, Daniel da Silva disse que não teve a intenção de matar, mas que atirou para defender a sua própria vida; como não possui antecedentes, ele responderá o processo em liberdade. Nos próximos dias, o delegado Eron Marques de Lemos deverá concluir o inquérito e enviá-lo à justiça.